O Flamengo já está em solo equatoriano onde enfrentará o Independiente Del Valle, nesta terça-feira (21), pelo jogo de ida da final da Recopa Sul-Americana. Como Quito, local da partida, tem 2,8 mil metros de altitude, o assunto foi abordado pelo jornalista André Rocha, do UOL.
Em sua coluna, o redator relembrou a última vez em que Vitor Pereira trabalhou nessas condições. Anteriormente, ainda no Corinthians, o português jogou em La Paz, com 3,6 mil metros acima do nível do mar. Resultado: 2 a 0 para o modesto Always Ready na Libertadores.
Leia também: Flamengo pode ser campeão internacional pela 8ª vez; confira lista
“Vitor Pereira já conhece a altitude e não soube lidar muito bem com ela. Ainda que os 3,6 mil metros de La Paz estejam acima dos 2,8 mil metros de Quito, cidade do Estádio Banco Guayaquil onde será disputada a partida de ida, o Corinthians do Vitor sofreu com os efeitos na derrota por 2 a 0 para o Always Ready na fase de grupos da Libertadores no ano passado”, escreveu.
Em seguida, André fez questão de ressaltar que o Flamengo não pode cometer os mesmos erros da Libertadores de 2020. Na época, com o catalão Domènec Torrent, o time não abandonou sua forma ofensiva de jogar. Sendo assim, sofreu uma goleada por 5 a 0 fora de casa para o mesmo Del Valle.
“Portanto, já deve ter consciência de que não pode cobrar uma marcação agressiva, no campo de ataque e com os volantes saindo para pressionar os adversários. Justamente o erro fatal de Domènec Torrent na derrota mais elástica dos rubro-negros no torneio continental: 5 a 0 em 2020, contra o mesmo Del Valle”, prosseguiu.
André Rocha detalhou qual deve ser o meio-campo do Flamengo
“O cuidado deve ser maior pela provável formação, com Thiago Maia, Vidal e Everton Ribeiro no meio-campo. Possivelmente tendo o chileno mais recuado para qualificar a saída de bola. Na altitude, a tendência é a transição defensiva ficar ainda mais prejudicada”, finalizou o jornalista.