Uma das promessas do Flamengo no início da última década, o meio-campista Thomás, atualmente com 29 anos e jogador da Chapecoense, participou do programa Charla Podcast e relembrou momentos de sua passagem no Mengão. Em resumo, histórias com Ronaldinho Gaúcho, grande contratação do clube em 2011.
”Já concentrei com o homem. Anteriormente, concentrava com o David Braz e o Ronaldinho com o Alvim. Mas uma época ele (Braz) adoeceu. Entretanto, o Alvim não vinha sendo convocado. Ou seja, falaram: ‘Thomás, vai concentrar com o Ronaldinho’. Meu quarto era minusuculo. O dele era uma casa. Quarto, varanda gigante, sala, antessala, dois banheiros. Ele escolhia a cama dele, nem mexia no controle, ficava igual uma múmia. Ele era muito gente boa. Tem algumas resenhas aí.
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Uma vez ele estava jogando um baralho, o Ronaldinho, o Deivid, Felipe, Camacho. Eu com 18 anos, fui na sala, perguntei se podia jogar, e o Ronaldinho falou: ‘Criança brinca com criança, adulto brinca com adulto. Volta para o quarto’. O que vou falar? Voltei e fiquei deitado”, confidenciou o meia.
Nervosismo em conviver com o astro no Flamengo
Por fim, Thomás confessou que ficou em estado de choque com a primeira vez que Ronaldinho o cumprimentou. Na ocasião, o penta campeão Mundial com a Seleção Brasileira em 2002 foi contratado pelo Mengão após uma longa disputa com Palmeiras e Grêmio.
”Eu não conseguia chegar perto dele. Por isso ficava todo me tremendo. Não tem como. Meu ídolo, meu maior ídolo. Chegar, treinar com o cara, dividir vestiário. Com 17 para 18 anos. Ficava hipnotizado. Virou para mim e falou: ‘Prazer, Ronaldo’. Como que o cara faz isso? Tá maluco… Ficava nervoso, não fingia tranquilidade. Por exemplo, ele faz coisa que é impossível fazer. Faz com naturalidade. Ou seja, ele é um mágico. Treinava com a chuteira desamarrada. De outro mundo. O dom que Deus deu, a força, a inteligência. Em resumo, para mim é o maior de todos”, finalizou.