Trinta meses se passaram após a publicação do post mais polêmico deste humilde site. Não foi uma reportagem especial. Não foi uma barriga ou mesmo uma especulação bisonha de um jogador aleatório. Sequer algo relacionado com a política interna do clube.
O post veio da plataforma de blogs do MRN, onde a expressão da liberdade é total, desde que não ultrapasse os limites da razoabilidade, do respeito ad hominem e da prerrogativa crítica de uma argumentação bem fundamentada.
Pois bem, tudo isso foi levado em conta para que eu pudesse criar o hoje extinto blog “Observatório Rubro-Negro”, especialmente para meu querido amigo Gustavo Genovese. O Mundo Rubro Negro, como você que acompanha o projeto bem sabe, preza pela qualidade. Imaginei o quanto a torcida do Flamengo ganharia com o sujeito compartilhando seu conhecimento, especificamente sobre a formação de jogadores em nossa base.
Seu primeiro post publicado, no entanto, teve pauta distinta: uma sugestão de campeonato para concorrer com o bizarro Estadual do Rio. E foi um sucesso. Estávamos em fevereiro de 2015. Talvez o primeiro grande sucesso de visualização do site, um recém-nascido de um mês de vida. Aguardei ansioso o próximo email com uma nova coluna.
Entretanto, as coisas não saíram como eu previa. O blog caiu no esquecimento. E percebi que Genovese gostava mais de escrever centenas de tweets separados por malditos parênteses e em longuíssimas threads, do que propriamente no empoeirado blog.
Inaugurado quase ao mesmo tempo do próprio site, o blog de Gustavo estreou com imenso sucesso. Mas ficou quase um ano abandonado. Arte: Divulgação / MRNAssim que o ano virou recebo uma análise de Gustavo Genovese para o “Observatório”. Ele fez um “raio-X” do time sub-20 do Flamengo que disputaria a Copa São Paulo de 2016. Era seco, muito duro, não tinha firulas retóricas. Na introdução o leitor já entrava em estado de alarme nível 5. Evidente estava para Genovese que a participação rubro-negra na mais tradicional competição da base brasileira seria um fiasco.
Estamos às vésperas de mais uma edição da tradicional Copa São Paulo de Juniores. Assim, vou oferecer uma breve resenha sobre o que se pode esperar, especificamente, do time do Flamengo que participará do torneio, além de uma telegráfica análise sobre cada um dos jogadores que constam da relação dos inscritos pelo clube.
O grupo de jogadores do time sub-20 do Flamengo que durante boa parte do ano de 2015 formou o time titular, numa análise comparativa com todas as demais categorias de base do clube, talvez seja o menos qualificado. Esse fato – a pouca qualidade do time sub-20 do ano passado -, além da subida (risível) de alguns desses jogadores que estouraram a idade (outros que também estouraram a idade como o Renan Donizete e o zagueiro Willyan não estão sendo aproveitados, além do LE Marquinhos que foi para o Luverdense) e que, diga-se, possuem muito mais nome do que futebol, como o zagueiro Dumas, o centro avante Baggio e o atacante Thiago Santos, acabou por determinar alguma, mas demasiadamente tímida, reformulação no time, abrindo espaço para a chegada de sete jogadores que, em 2015, disputaram o campeonato da categoria sub-17 ou tinham idade para tal.
Entendo como benéfica essa renovação do grupo que compunha o sub-20 no ano passado, o qual já vinha há bastante tempo demonstrando claramente o que poderia dar ao clube, o que, na realidade, é pouquíssimo. Com as honrosas ressalvas do Jorge e o do Jajá — que estão noutro patamar –, o que se poderia aproveitar do sub-20 permaneceu para a disputa, refiro-me, especificamente, ao meia Matheus Sávio, ao meia/2° volante Lucas Tolentino (Paquetá) e ao centroavante Vizeu.
Não posso deixar de registrar que a reformulação realizada está muito longe do ideal. Jogadores limitados e sem maiores possibilidades de evolução, pois completarão 20 anos nesse ano de 2016, não deveriam ter sido relacionados. Cito como exemplos: o goleiro Thiago Rodrigues; o lateral-direito Thiago Ennes; o volante Ronaldo; o volante Trindade e o atacante Cafu. Eu levaria os seguintes jogadores em substituição aos referidos: para goleiro, Yago ou Hugo; o zagueiro central Thuller, o volante Hugo Moura, o meia Lucas Abreu e o atacante Lucas Silva. Inscrever jogadores sem maiores perspectivas de futuro apenas porque são “experientes” numa competição de tanta importância, só serve para uma coisa, atrasar a evolução de jogadores mais jovens e promissores. Uma decisão lamentável. A função das categorias de Base é formar e revelar jogadores para o time profissional do clube e não obter enganosos resultados em competições nesse período formativo dos atletas.
Este último parágrafo foi bem rude, não acham? E isto ficou ainda mais evidente com o impacto causado entre nossos leitores nas redes sociais. Na FlaTT, onde o site já era marromeno conhecido, as opiniões fortes de Genovese caíram como uma bomba. E como é característica da FlaTT, o pessimismo se espalhou mais do que resfriado em lar de idoso.
Em tal contexto, não é muito difícil prever que o time sub-20 do Flamengo será mero coadjuvante na 47ª Copa São Paulo de Juniores, e pior do que isso, deixará de utilizará a competição para dar quilometragem a jogadores de mais potencial que estão subindo do sub-17.
Bem, acontece que o time sub-20 do Flamengo não foi mero coadjuvante. Bateu campeão. E o pior de tudo é que meu blogueiro não dava o braço a torcer, não tinha jogo de cintura à medida que traziam à baila suas palavras de quase repugnância pelo time de meninos que foi defender nossas cores do lado feio da Dutra.
Aqueles jogadores tidos como ruins por Genovese ganharam ardorosos defensores a cada passe, drible, lançamento, desarme e chute certos. E quando um defenestrado empurrava a pelota para dentro do gol, coitado do Genovese. “Ocobou a paz” para o cidadão.
A cada batalha vencida nos gramados paulistas, escancarava-se o meu enorme erro em publicar um post tão cruel. Os comandados de Zé Ricardo eram nossos novos Zicos, Adílios, Leandros, Juniors, Mozers, Andrades, Djalminhas, Sávios. Ou simplesmente nossos fofos xodós empilhando adversários. A coisa tornou-se um calvário para o MRN e mais ainda para o Gustavo. Juro que um dia eu imaginei que aquela garotada só estava jogando tanto assim porque tinha lido a matéria. Era uma vingança contra nós. Eles ganhariam a Copinha só pra provarem que estávamos errados.
Uma coisa piorava ainda mais a gestão da crise. Genovese não estava lidando bem com isso. Perdia ali meu promissor blogueiro, certamente a melhor pessoa para falar sobre a base. Claramente não escreveria mais, como de fato foi o que aconteceu.
Genovese distribuía blocks, respostas malcriadas e entrava em discussões acaloradas que, no fim do dia, apenas deixavam a pior impressão possível dele. Eu não sabia o que fazer. Era melhor não fazer nada. Melhor, eu toquei a vida e fui no embalo do time. Cada vez mais feliz com a campanha, cada vez mais envolvido. Torcendo para que aquela fosse minha primeira cobertura de título. A vitória contra o badalado Corinthians em pleno Pacaembu foi inesquecível. Até hoje eu adoro aquele time tricampeão. Mais do que o tetracampeão, muito mais do que o bicampeão.
Mas sabem de uma coisa? Uma reposta do “desmoralizado” Genovese ficou em minha lembrança. “Cobrem-me daqui há uns anos. Vejamos quantos destes que critiquei serão grandes jogadores!”, bradou à FlaTT. Talvez não tanto shakespeariano, mas algo assim em tom de profecia com certeza. Pensei com meus botões que realmente ele estava certo: ganhar a Copinha era muito legal, mas na prática o que tem que dar caldo são os jogadores. Eles precisam vingar como profissionais. Parece lógico, mas quase ninguém pensava nisso quando ia lá no Twitter do cara dizer que ele não sabia nada de futebol.
E Gustavo Genovese nos deixou uma análise individual dos 22 jogadores que foram para aquela competição. Cada um deles passou pelo seu crivo. Ontem, no grupo dos apoiadores do MRN (seja apoiador, chega mais, cara!) eu relembrei estas conclusões do “Um Raio-X do Sub-20 do Flamengo na 47ª Copa SP de Juniores“, do dia 03 de janeiro de 2016. O texto que me fez perder um blogueiro, que afastou-o por meses das redes sociais e que me ensinou muito sobre a arte de saber exatamente quando acionar o botão de “vai-dar-merda” enquanto editor de um site esportivo.
Se você chegou até aqui, deve estar curioso para saber afinal se o post do Gustavo estava mais correto do que errado. Nosso protagonista acertou ao taxar aquela equipe com tantos adjetivos ruins? Vamos saber a seguir. Caberá a você decidir quem era o herói e quem era o vilão nessa história futebolística tão nossa.
Let’s Go! 😉
1. João Lopes (20 anos em janeiro 2016)
Sem ser nada de excepcional, é um goleiro seguro, não comete falhas grotescas; mas também é incapaz de operar maiores milagres.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO.
[João Lopes está ou esteve na Portuguesa-SP. De qualquer forma, não serviu ao Flamengo e nem a nenhum outro grande clube.]
2. Gabriel Batista (18 anos em junho 2016)
É um bom goleiro, ainda em fase de progressão. Esteve no mundial sub-17 recém disputado e amargou injustamente a condição de reserva para o horroroso goleiro Juliano, um dos piores que já vi numa seleção de Base do Brasil.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Gabriel hoje está junto ao grupo profissional. Está teoricamente sendo preparado para um dia vir a ser titular.]
3. Thiago Rodrigues (20 anos em junho de 2016)
É um goleiro de mediano para fraco. Desde que subiu para o time sub-20 simplesmente estagnou.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Um dos pontos de maior tensão essa assertiva à época. O tempo e o Arrascaeta provaram quem estava com a razão.]
4. Léo Duarte (20 anos em julho de 2016)
É um zagueiro central razoável apenas. Sem muitos recursos técnicos, tenta compensar no jogo aéreo a sua limitação, especialmente, graças a sua elevada estatura. Tem muito pouco a evoluir. Veio do Desportivo Brasil.
GUSTAVO GENOVESE AINDA PODE ESTAR CERTO
[Léo Duarte foi esplendoroso naquela Copinha. E a cada roubada de bola um xingamento para aquele cara que escreveu que ele era ruim. Bem, Léo Duarte, sejamos sinceros, até pouco tempo era uma grande incógnita. Hoje vive boa fase mas podemos concordar que ainda tem muito para nos provar?]
5. Denner (19 anos em outubro de 2016)
Joga mais de zagueiro central. É um jogador firme, sem grandes refinamentos técnicos. Possui espírito de liderança, foi capitão no time sub-17. Veio do Figueirense e tem o ex-jogador Sávio como empresário.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Uma análise completamente realista. Na própria Copa SP o que vimos de Denner? Um grande líder que não brincava em serviço.]
6. Lincoln (20 anos em março de 2016)
É um quarto-zagueiro canhoto com certos recursos técnicos e bom porte físico. Chegou a ser convocado para as seleções brasileiras sub-15 e sub-17. Sofreu lesões e não teve a evolução esperada. Não sei as condições em que se encontra no momento.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[As lesões atrapalharam. Não tocou o céu rubro-negro. Parece que está tentando o sucesso na terceira divisão espanhola.]
7. Kleber (18 anos em março 2016)
É um bom lateral direito. Possui eficiência no apoio ao ataque, mas ainda tem problemas no posicionamento na hora de defender (essa deficiência se deve, em boa parte, ao fato dele jogar há pouco mais de um ano na posição, antes era volante). Esteve recentemente no mundial sub-17. Possui boa margem de progressão.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Não estava? Ainda está.]
8. Thiago Ennes (20 anos em 2016)
É um lateral-direito comum, mediano. Jamais será aproveitado no time profissional do Flamengo.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Foi outro jogador que rendeu vários inquéritos para o autor. Mas e aí, pessoal? Genovese venceu e você que mandou-o para aquele lugar à época, repita com sua consciência três vezes: “Jamais será aproveitado no time do Flamengo”.]
9. Michael (17 anos em 2016)
Será o sucessor do Jorge. É um excelente lateral esquerdo. Tem boa técnica, velocidade e grande poder de finalização (no time sub-15 era o segundo artilheiro). Subiu para o sub-17 no ano passado e ainda com 15 anos assumiu a titularidade. É preciso ter paciência com ele no aspecto defensivo (vai jogar a Copa SP com apenas 16 anos) pois ainda não tem maturidade física para marcar jogadores na faixa dos 20 anos.
GUSTAVO GENOVESE AINDA PODE ESTAR CERTO
[Este menino ainda é visto como uma joia. Se Deus Zico quiser ele será!]
10. Ronaldo (20 anos em outubro 2016)
É um jogador bem comum, tem muito mais prestígio (inexplicavelmente) do que futebol.
GUSTAVO GENOVESE AINDA PODE ESTAR CERTO
[Incrível como estas palavras ainda são atuais, não é mesmo? Há um grande mistério cercando esse jogador. Craque incompreendido? Por enquanto o que temos é um jogador que não conseguiu brilhar como profissional o quanto a galera que chamou o Genovese de chato, feio e bobo, acreditou piamente, pelas atuações naquela Copinha 2016.]
11. Arthur Bonaldo (20 anos em fevereiro)
É um jogador pouco mais do que mediano. Há alguns anos prometia ser mais jogador do que acabou se transformando. Simplesmente não evoluiu.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Pois é. Este aí nem naquela época enganou.]
12. Trindade (20 anos em março 2016)
Completa a trinca de volantes que estoura a idade esse ano e dos quais nenhum será aproveitado duradouramente no time profissional. Jogador comum. Infelizmente não levaram o promissor volante Hugo Moura que já foi, inclusive, convocado para a seleção brasileira sub-17.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Apesar de não ter sido sequer aproveitado alguma vez no time de cima. Não há notícias de destaque. Trindade jogou muito naquela Copinha, fez gol na final e o chicote comeu no lombo do Gustavo. A verdade é que foi outro que não vingou até agora.]
13. Matheus Sávio (19 anos em abril de 2016)
Certamente o jogador mais conhecido desse time sub-20 por conta das participações que já teve no time profissional. É um jogador com qualidade técnica, velocidade, bom passe. Mas não é atacante nem meia atacante. Não possui instinto do gol (é só ver a estatística dele nas categorias de base). No Desportivo Brasil jogava mais de meia armador (camisa 8), vindo mais detrás e distribuindo o jogo. Essa é a sua verdadeira posição.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Depois de tudo que aconteceu de lá pra cá é até engraçado ler isso agora. Um dos poucos que não recebeu crítica negativa mas apenas um alerta que não foi ouvido numa certa Libertadores, num certo jogo importante de classificação.]
14. Lucas Tolentino (Paquetá) (19 anos em agosto de 2016)
É um caso emblemático nas categorias de base do Flamengo. Me lembro dele jogando no sub-15, ficava penalizado, parecia uma criança jogando entre adultos. Mal tinha força para chutar a bola. Em três anos cresceu fisicamente e evoluiu como jogador. A posição ideal para ele é a de segundo volante (ou quando muito armador, camisa 8). Também não possuiu vocação para fazer gols. Tem ótimo passe, inclusive em velocidade, mas vindo detrás.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Não há como negar: Genovese realmente acompanha a base. Na data que escreveu este depoimento sobre Paquetá, ninguém sabia destes detalhes, que hoje já foram extensamente contados. Outra coisa que não há como negar: Genovese entende muito de futebol e com certeza é um ótimo olheiro – veja como a descrição do melhor posicionamento de Paquetá bate com a função que o alavancou a maior jogador em atividade do futebol brasileiro atualmente.]
15. Patrick (18 anos em 2016)
Jogador com DNA de meia esquerda. Canhoto, habilidoso, tem drible, sabe fazer uma assistência capaz de gerar uma situação de gol. O vi jogar pela primeira vez no time sub-13. Me lembro do gol que ele fez contra o Fluminense e nos deu o título daquele ano na categoria. Mas confesso que esperava que ele estivesse num patamar muito mais elevado do que se encontra hoje. Evoluiu menos do que eu imaginava. Precisa encorpar fisicamente (espero que já tenha melhorado nesse aspecto) e ganhar mais atitude, mais ambição pela vitória.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Na mosca! Nem me estenderei.]
16. Pepê (18 anos em 2016)
Jogador razoável. Possui algum verniz de técnica, o que ilude os desavisados, mas não tem qualidade nem consistência para jogar de meia atacante (camisa 10). Talvez possa render numa posição em que jogue mais recuado.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Que sniper! Que tiro foi esse! Pepê, por mais que procuremos eufemismos, não pode e nunca será jogador do Flamengo. Nossa base não pode gastar anos para produzir um jogador com tão poucos predicados.]
17. Vizeu (19 anos em março de 2016)
É um centroavante típico. Alto, bom porte físico e eficiente nas finalizações. A sua deficiência reside no aspecto velocidade. Trata-se de um centroavante goleador de área. Nesse papel ele é mais jogador (possui dois anos a menos) do que o festejado Baggio.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Na Copinha Vizeu fez 7 gols, foi vice-artilheiro, importante demais e ninguém lembrou de parabenizar o Genovese por acertar muito sobre o jogador (apesar de achar, assim como meu apoiador Lima Santos que o atacante não é lento). Mas ninguém esquecia de ir lá falar uns impropérios pro cara a cada boa jogada do Cafu. P.S.: Repararam no bônus? Sobrou um acerto em relação ao Baggio, antecessor de Vizeu.]
18. Antônio (18 anos em de 2016)
É um centroavante de mais mobilidade — mas com menos presença de área — que o Vizeu. É um jogador com alguma técnica e, diga-se, bem superior ao Iacovelli (a quem barrou no sub-17) que alguns diziam ser uma espécie de Baggio mais encorpado…
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Novamente sobrou para Douglas Baggio, rs. Enfim, Antônio machucou, perdeu espaço. Tá por aí na batalha tentando retomar a carreira. Próximo.]
19. Luã Lúcio (19 anos em agosto de 2016)
É um bom segundo atacante pelos lados. Além de ser muito veloz possui um bom poder de finalização. Entrando no segundo tempo, com o adversário já cansado, é capaz de criar boas situações de gol.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Nada de novo no reino dos Santos Olheiros. Além do nome extravagante, Luã Lúcio é tudo isso dito aí até hoje. No Volta Redonda.]
20. Cafu (20 anos em 2016)
É quase um veterano no sub-20 do Flamengo. Jogador comum que vive de lampejos, apenas.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[E a cada lampejo de Cafu, a massa se reunia pra xingar a Geni da Copinha 2016. Como sofreu com as acusações de não saber por…caria nenhuma de futebol. Cafu virou craque por um mês. E hoje tenta, pelo menos tenta, viver de lampejos para provar que é jogador profissional de alto nível.]
21. Alan Cariús (19 anos em abril de 2016)
É um atacante corredor. Pouca técnica, apesar de uma vez ou outra acertar um bom chute com a canhota.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Cariús iniciou a carreira de peregrino do futebol e hoje joga na segunda divisão austríaca. Tá na correria. Pode pintar num Coritiba ou Bahia da vida qualquer dia desse. E vamos ao último da lista.]
22. Henrique (19 anos em dezembro de 2016)
É o único jogador entre todos os inscrito que não conheço. Nunca via jogar. Sei apenas que foi descoberto num torneio disputado entre comunidades carentes no Rio de Janeiro. Nessa época jogava de atacante. Segundo dizem foi recuado para a posição de volante. Assim sendo, não tenho opinião a respeito desse jogador.
GUSTAVO GENOVESE ESTAVA CERTO
[Caso alguém saiba mais a respeito, mande carta registrada para a nossa Redação aos cuidados de Gustavo Genovese. Ele vai gostar de saber.]
Nota: Talvez você discorde dos meus vereditos aí em cima. Juro que não quis puxar a sardinha para meu amigo. O que eu acho é isso aí. Genovese pode ter errado na forma mas a essência do post teve um alto índice de acerto, na minha avaliação.
***
Eu realmente achei que o “Observatório Rubro-Negro” seria um grande espaço de análise, com propósitos altamente construtivos para o nosso Flamengo, além de um espaço convergente para troca de ideias e conhecimentos entre o blogueiro especialista e seus leitores fiéis. Pena que os dois lados erraram, cada qual ao seu jeito. Vida que segue.
Imagem destacada no post e redes sociais: Arte sobre foto de Gilvan de Souza / Flamengo
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Diogo Almeida é editor-chefe do Mundorubronegro.com e também escreve no blog coletivo Cultura RN. Siga-o no Twitter: @DidaZico.
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