Grupo liderado pelo Flamengo, a Libra segue caminhando pela venda dos direitos de televisão dos seus clubes para o Campeonato Brasileiro a partir de 2025. De acordo com o jornalista Rodrigo Mattos, do Uol, o bloco já negocia com a Rede Globo, além de também manter conversas com a plataforma de streaming Amazon.
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As conversas entre Libra e Rede Globo já acontecem há cerca de um mês, e buscam chegar a um acordo pelos direitos de transmissão dos jogos dos clubes que fazem parte da Libra. Assim, hoje o bloco reúne nove times da primeira divisão: Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Santos, Bragantino, Grêmio, Atlético-MG e Bahia.
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Mas apesar destes clubes darem autorização para a Libra negociar com as TVs, as decisões ainda teriam que passar por um comitê geral dos clubes, que detém o poder de aprovar ou recusar o acordo. As negociações com Globo e Amazon ocorrem de maneira simultânea, e os dois veículos têm esse conhecimento.
É de total interesse da Rede Globo fechar com a Libra, apesar do grupo oferecer menos da metade dos jogos do Campeonato Brasileiro. No total, os clubes contam com um pacote de 171 jogos. Ou seja, 45% do torneio, mas o peso desses jogos é muito maior do que o da LFF. Isso porque a Libra conta com 27 jogos de cada um dos quatro times de maior torcida do país, Flamengo, Corinthians, São Paulo e Palmeiras. A estimativa interna é de que a Libra fique com 75% a 90% do montante da televisão.
Textor defende presidente do Flamengo
Com a Libra cada vez mais perto de dar certo e render ótimos acordos aos seus clubes, ficam ainda mais constrangedores os ataques contra o Flamengo, como os discursos de Leila Pereira, por exemplo, que debochou do clube rubro-negro e de seu presidente, Rodolfo Landim.
Mas se por um lado há dirigentes amadores que atacam o Flamengo sem qualquer argumento plausível, também há o reconhecimento do papel de Landim na Libra. Em entrevista ao GE, por exemplo, John Textor, dono da Saf do Botafogo, saiu em defesa do mandatário rubro-negro:
“Nenhum clube grande vai simplesmente dar dinheiro para todos os clubes pequenos e subsidiar a liga. E ainda assim, o Flamengo tem sido muito flexível reduzindo, mesmo sabendo a porcentagem que eles deveriam ganhar com base no tamanho deles”, disse Textor, antes de completar:
“Eles ajustaram a garantia mínima que receberiam, isso poderia impactar negativamente seus números em comparação com o que tradicionalmente obtêm com a Globo. Sei que são muito difíceis de lidar porque são grandes, bem-sucedidos e têm 40 milhões de torcedores, mas Rodolfo tem sido incrivelmente razoável como parceiro do processo e, ainda assim, perdemos todos esses prazos”.
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