Mais um clube brasileiro está prestes a se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O Bahia chegou a acordo com o Grupo City, mas agora depende de aprovação das instâncias deliberativas do clube.
Nesta sexta-feira (23), surgiram informações sobre o volume de investimento que o grupo comandado pelos Xeques dos Emirados Árabes Unidos pretende fazer. De acordo com o portal Goal, serão aproximadamente R$ 650 milhões, mas 40% serão destinados a pagar dívidas da associação.
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A matéria assinada por Raisa Simplício, Raul Moura e Thiago Fernandes informa que o Grupo City prevê elevar a folha salarial mensal do Bahia para R$ 15 milhões. Como referência, o Flamengo, maior folha do Brasil, gasta cerca de R$ 36 milhões por mês.
Com os novos valores, o Bahia chegaria ao G7 entre os clubes que mais gastam com o time profissional. Nesta Série B de 2022, o clube de Salvador gasta cerca de R$ 2,5 milhões por mês com salários de jogadores. O novo valor seria um aumento de 600%.
Bahia será o número dois entre os clubes do Grupo City
O portal Goal revela ainda que o Grupo City deve tratar o Bahia como o segundo clube na sua rede de associações em todo o mundo. Apenas o Manchester City, da Inglaterra, terá orçamento anual maior do que o clube brasileiro.
O Bahia vai receber ainda grande investimento nas divisões de base e em estrutura. O acordo prevê ainda que o Grupo City não poderá alterar as cores, nome, escudo ou modelos dos uniformes do clube baiano. No negócio, o Grupo City terá o controle de 90% das ações da SAF enquanto o Bahia ficará com 10%.
Com 51 pontos, o Bahia está em terceiro lugar na Série B do Campeonato Brasileiro, mas ainda não garantiu o acesso para a primeira divisão. Faltando oito rodadas, o clube baiano precisa de mais 19 pontos para garantir presença na Série A de 2023.