Gerson volta ao Flamengo mais ‘Coringa’ do que nunca

Durante a campanha dos títulos do Flamengo em 2019, o técnico Jorge Jesus apelidou Gerson de “Coringa”. O apelido é em função da facilidade que o atleta apresenta para atuar em diferentes posições no campo. Durante a passagem na França, Gerson aprimorou ainda mais essa característica.

Sob o comando do argentino Jorge Sampoli, Gerson atuou em pelo menos seis posições diferentes, inclusive como centroavante e falso nove. Assim, o jogador retorna ao Flamengo ainda mais versátil. Para amigos próximos, o meia brincou a situação: “Agora o pai tá coringa mesmo”.

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Aliás, Gerson se saiu muito bem atuando de maneira mais ofensiva na França. Em 2022, o ídolo rubro-negro marcou 10 gols e deu seis assistências. O Coringa ficou cerca dois anos com a camisa do Flamengo, entre 2019 e 2021, e marcou apenas seis vezes.

Assim, as novas valências ofensivas de Gerson colocam ele como candidato a fazer as funções de Everton Ribeiro e Arrascaeta. O Mengão está em busca de um reserva para os meias no mercado de transferências, contudo, Gerson também pode exercer a função.

Analista do Mundo Rubro Negro comenta sobre desenvolvimento ofensivo de Gerson

Douglas Fortunato, analista do MRN, analisou a mudança no futebol de Gerson. De acordo com Douglas, o novo camisa 20 do Flamengo desenvolveu múltiplas características do seu jogo ofensivo, principalmente os chutes de fora da área e as infiltrações, que culminaram no número alto de gols.

“Seus gols são fruto dos indicadores citados, arriscando chutes bastante constrangido e sendo presente próximo ao gol. Fruto do modelo de jogo que potencializa suas ações com bola, mas também do desenvolvimento de alguns gestos técnicos.”, disse Douglas.

Em seguida, o analista opinou se o jogador chega ao Flamengo para pegar uma vaga no time titular. Vale lembrar, a princípio Gerson disputa vaga com João Gomes, que foi fundamental nas conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores 2022.

“Após analisar como Gerson se tornou um jogador mais impactante ofensivamente e sua já conhecida capacidade de controle e posse de jogador, é difícil não imaginar que o Coringa não chegue para assumir a titularidade da equipe.”