Blog Resenha Rubro Negra | Por Ricardo Moura — A fumaça vai subir a qualquer momento. Não, não estamos falando de um novo Papa. O argentino ainda está aí e agora deu pra chamar a gente de cachaceiro. Estou falando do adeus de Gerson. Só bebendo para aceitar isso.
Sim, tem que haver uma cerimônia de despedida. O camisa 8 não pode ir embora sem sua gente agradecendo por tudo. Pela bola, pela vontade e por todo amor que desfilou em campo. Gerson é um de nós.
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Mas, assim como a gente aprende a amar, a vida ensina que dar adeus faz parte do processo. Jogador de futebol é igual passarinho, sempre vai querer voar. Não importa o amor que você entregue. O ar é o lugar dele.
Então, se 2+2 é 4; não tem segredo. Vamos chorar, mas já temos que pensar em substituir. A lista que tá rolando por aí é grande. Tem menino de 18 anos e veterano de 36. Tem cara com joelho inteiro e jogador com o joelho só o bagaço. O importante é: VAMOS PRECISAR DE ALGUÉM.
Não vai dar pra terminar o ano com Piris da Mota sendo a recomposição. Digo o mesmo para Hugo Moura. E um pouco menos para o talentoso João Gomes. Todos jogadores que estão na faixa da nota 4 a 6.
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Meu desejo? Sei que você não quer saber. Mas sou falador e vou mandar. Fosse eu o Marcos Braz, pegaria o telefone e já faria aquela ligação para China. Renato Augusto chegaria, vestiria a 8 e nem iria perceber que um dia saiu do Rio.
Do mais, Rodinei está de volta. E isso só é notícia devido as péssimas atuações de Maurício “Perdido” Isla. Que os deuses da bola não me escutem, mas tô feliz pela volta do lateral mais engraçado do Brasil. Vem ser feliz, Rodilindo!
Por hoje e só. Volto a qualquer momento com mais um texto sem nenhuma pretensão de ser genial. Abraços e saudações Rubro Negra.