A Procuradoria de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo recebeu uma denúncia acusando o Flamengo de prática homofóbica. O Grupo Arco-Íris assina a acusação, pelo fato do Rubro-Negro não utilizar a camisa 24 na Copa São Paulo de Futebol Júnior.
“Nem toda homofobia é explícita. Muitas vezes, está implícita e disfarçada. A imagem que fica marcada não é a de um eventual dirigente ou atleta com uma suposta prática homofóbica, mas uma eventual suposta prática de discriminação homofóbica institucional”, destacou Cláudio Nascimento, presidente do Grupo Arco-Íris, ao jornalista Ancelmo Gois.
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No jogo do bicho, o 24 é o número que representa o veado. Assim, o número é associado pejorativamente à Comunidade LGBTQIA+.
Não é a primeira vez que a ONG realiza denuncia contra equipes de futebol pela não utilização do 24. Durante a Copa América do ano passado, o Grupo Arco-Íris acionou a justiça para a seleção brasileira usar o número no torneio.
O grupo Canarinhos LGBTQ+, coletivo das torcidas LGBTQIA+ do Brasil, posicionou-se contra a ação da ONG Arco-Íris.
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