Flamengo vai levar compra do Leixões a Conselho

As informações da possível compra do Leixões, de Portugal, por parte do Flamengo, incomodaram alguns conselheiros, que não ficaram sabendo de qualquer reunião para a aprovação do negócio. Mas o MRN soube que o Conselho Deliberativo será convocado para votar a aquisição do clube português.

Em contato com dirigentes do Flamengo, o MRN obteve a informação sobre a reunião do Conselho Deliberativo. Foi passado que a votação será agendada muito em breve, mas ainda não há data concreta. O certo é que a votação vai acontecer e o clube pretende dar continuidade no negócio de forma transparente.

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Os conselheiros, portanto, poderão exercer seu direito, votando a favor ou contra a compra do Leixões Sport Club de Portugal. Na reunião, será apresentada uma proposta concreta dos portugueses.

A ideia é que o clube possa utilizar a equipe para evoluir suas joias e também aumentar o preço de venda, já que os atletas valem mais na Europa. Além disso, o Flamengo busca receita em euro. O time deve comprar o Leixões por 10 milhões de euros, ou seja, R$ 60 milhões, por 57% da Play Fair. A empresa detém o controle da Sociedade Anônima Desportiva (SAD) da equipe portuguesa.

Conselheiros pediram abertura de inquérito no Flamengo

Foi veiculado em Portugal que o Flamengo já teria investido cerca de 1,5 milhão de euros (R$ 9 milhões) na compra do CT do clube português. No entanto, ao MRN, o clube negou, e o ge complementou alertando que o investimento havia sido feito pelo fundo de investimentos Santa Mônica. Não se sabe quem seria o dono do fundo.

As informações assustaram os conselheiros, já que nada sobre a possível compra do Leixões passou pelo Conselho Deliberativo do clube até então. Por isso, antes da informação de que a data da reunião ainda será marcada, alguns desses conselheiros chegaram a pedir a abertura de uma Comissão de Inquérito no clube para apurar se existiu adiantamento financeiro ou mesmo a compra. A informação é do jornalista Renan Moura.

O presidente do CoDe, Antonio Alcides, porém, não acatou o pedido, sob alegação de que não chegou ao Conselho nenhuma informação sobre essas afirmativas.