Além de dentro de campo perder para o Atlético Mineiro por 1 a 0, no último domingo o Flamengo teve um saldo negativo em suas finanças, em mandar o jogo da estreia do Campeonato Brasileiro no Maracanã. Sem público, e perdendo receitas de bares e lojas – além de bilheteria, o rubro-negro teve um prejuízo de R$ 183.311,10, com as despesas do estádio.
O cenário para o futuro é preocupante. Se realmente os jogos continuem com portões fechados até o término da competição nacional, o Flamengo acumularia um saldo negativo de R$ 3,5 milhões em sua receita anual. Tudo isso com seus 19 jogos como mandante no Brasileirão.
Dentro do clube, uma pequena corrente ainda tem esperança de que os estádios sejam reabertos a partir de outubro, porém, antes de uma vacina ficar a disposição da população, é difícil prever o futuro. O Mengo estimava faturar um orçamento com bilheteria de mais de R$ 100 milhões nesta temporada.
Gávea é possibilidade?
Em abril, o Flamengo já estudou a possibilidade de atuar na Gávea, justamente pela questão financeira. Uma vez que jogar no Maracanã geraria grandes custos e, com portões fechados, o prejuízo ao clube mandante é certo.
O local costuma receber as partidas das equipes de base do Flamengo, e conta com uma estrutura que foi modernizada para receber a seleção da Holanda na Copa do Mundo de 2014. Em junho de 2019, um jogo-treino aberto aos sócios do clube da Gávea marcou a “estreia” de Jorge Jesus no comando do Flamengo.
O que poderia inviabilizar este plano seria a falta de iluminação no estádio. O rubro-negro teria que arcar com refletores, além de revitalizar as cabines de transmissões.
Nesta quarta-feira, o Mais Querido longe do Rio de Janeiro, entra em campo para enfrentar o Atlético-GO pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Créditos de imagem destacada: Divulgação/Flamengo