Abra a torneira e tome banho rápido. Agora vamos voltar à programação normal porque quarta tem jogo e precisamos vencer
Blog Resenha Rubro-Negra | Por Ricardo Moura – Twitter: @ricardomouraCRF
O Flamengo é gigante.
Nada no mundo gera tanto assunto quanto o nosso clube. Chega a ser assustador.
Quando ganha, pautamos os programas com elogios a mil. De Doutrinador Geral da Nação até Bayern da América do Sul.
Quando perde, e não podia ser diferente, a surra vem no mesmo tamanho.
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Já falaram que o Catalão não entende nada de futebol. Sim, o cara que o Guardiola escolheu pra ficar ao seu lado não entende de bola, na visão dos malucos.
Tivemos a treta do gramado. Alô turma do Maracanã, tá uma sacanagem isso aí. Virou um pasto absurdo. Não dá pra gente colocar nossos astros neste campo infértil.
Mas, como dito no começo, o Flamengo é gigante e seu tamanho não pode ser medido na naturalidade do dia a dia. A volúpia rubro-negra está na futilidade que o faz ser pauta.
O vazamento do treino de Domenec deu e está dando o que falar. Meu Deus do céu. Estamos debatendo o trabalho de um jornalistas que fez o que ganha pra fazer.
Veja também: O Fla de Domènec – Parte 1: O tal jogo de posição
Parem as máquinas! Um jornalista tem uma fonte dentro do Flamengo!
Meu irmão, teve uma turma que tinha fonte dentro do Vaticano. Tu acha que não teria vazamento dentro de um clube que é do povo?
Deixem o jornalista trabalhar. Cabe ao clube se proteger e encontrar caminhos para evitar o vazamento. Mas, se ele existe, do jornalista não é a culpa.
No mais, seria assustador achar que só descobriram pedófilos na Igreja por um furo jornalístico ou acreditar que o Sampaoli conseguiu vencer baseado no vídeo do rapaz que mandou a letra do treino. Menos… bem menos…
Lembrem-se deste ensinamento profético: tudo no mundo pode vazar, menos a água, pois tá acabando. Abra a torneira e tome banho rápido, mané.
Agora vamos voltar à programação normal porque quarta tem jogo e precisamos vencer. Preste atenção: PRECISAMOS VENCER. Não importa se é gol do Gabigol ou do Bruno Henrique. TEMOS QUE DAR UM SAPECA IA-IÁ nos imitadores de Goiás.
Abraços e saudações.