Flamengo faz releitura de capas para homenagear 85 anos de Jorge Ben Jor

No dia 22 de março de 1939, há exatos 85 anos, nasceu Jorge Duílio Lima Menezes na cidade do Rio de Janeiro. Anos mais tarde ele ficaria famoso com nome de Jorge Ben Jor, ícone da música brasileira que marcou sua obras com o amor pelo Flamengo. O Rubro-Negro esteve presente durante toda a carreira do cantor e compositor e, no dia de seu aniversário, foi a vez do clube fazer a homenagem.

Jorge Ben Jorge está entre os grandes da música brasileira e mundial, mas certamente é o número um quando o assunto é relacionar música e futebol. E o Flamengo é parte fundamental. Nas redes sociais, o clube divulgou imagens de Igor Jesus, Gabigol e Bruno Henrique em releituras de álbuns históricos do cantor em que o clube e ídolos rubro-negros foram homenageados.

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O Flamengo fez releituras das imagens de “Samba Esquema Novo”, “Jorge Ben” e “Ben”, lançados durante os “anos áureos” de sua carreira, entre 1963 e 1976. Com o amor do compositor pelo Mengão presente a todo o momento, as obras marcaram época e seguem entre as principais da história nacional.

“22 de março: data do nascimento de um dos maiores da história desse país. É dia de celebrar e reverenciar Jorge Ben Jor, ídolo brasileiro e um dos maiores rubro-negros de todos os tempos”, diz trecho do texto de homenagem do Flamengo.

Samba Esquema Novo

A homenagem do Flamengo abre com Samba Esquema Novo, álbum que projetou Jorge Ben Jor e é um dos álbuns mais marcantes da música brasileira. Revolucionário, principalmente pela forma do usar o violão, o cantor já utilizou das cores do Mengão na capa de sua obra, com o vermelho na camisa e detalhe singelo na meia.

“Em 1963, ainda jovem, impressionaria por tamanha qualidade. Jovem demais? Mas que nada… o samba está animado e eu quero é sambar. Era o início de uma carreira que jamais deixaria de lado uma das maiores paixões: o Flamengo. Cantando nossos ídolos, vestindo o Manto mundo afora, ilustrando nossas cores em suas capas e repetindo “EU VOU TORCER PELO MENGÃO. Salve, Jorge!”, diz homenagem do clube.

Jorge Ben

A capa do álbum Jorge Ben, lançado em 1969,  traz o emblema do Flamengo em grande destaque na parte frontal e torcedores com bandeira ao fundo, junto a outras marcas da cultura brasileira. Jorge Ben Jorge também exclama “Sou Flamengo” na música “País Tropical”, que é considerada uma das maiores músicas brasileira de todos os tempos, além de citar o clube também em “Cadê Tereza”.

“A arte de Albery que ilustra a capa é icônica, um símbolo da Tropicália. É claro, está lá o Mais Querido. O Flamengo é parte fundamental de Jorge Ben Jor e Jorge Ben Jor é parte fundamental do Flamengo!”, diz a homenagem.

Assim como ao longo de sua carreira, Jorge Ben cita o Flamengo como algo além de apenas sua paixão pessoal, mas dá a entender o clube e sua torcida como um movimento que molda parte da culta nacional. O rubro-negrismo do cantor sempre esteve presente em sua linhas, mas a capa de “Jorge Ben” representa isso em imagens.

Ben

Assim como citado anteriormente, Jorge Ben Jor emplacou álbuns e músicas históricas como cantor e compositor principalmente entre 1963 e 1976. Após já ter emplacado sucessos como “Mas, que nada” e “País Tropical”, ele lançou em 1972 mais duas músicas icônicas. O sucesso “Taj Mahal” e a maior música de futebol já feita: “Fio Maravilha”.

“Em 1972, “Ben” foi lançado. O alucinante sucesso “Taj Mahal” é cantado e homenageado até hoje, mais de 50 anos depois. O Flamengo volta a aparecer naquela que é uma das mais famosas músicas sobre futebol já escritas. Um amistoso do Rubro-Negro contra o Benfica, em janeiro daquele ano, consagrou Fio com um golaço que só poderia ser descrito por um gênio das palavras. Para nossa sorte, Jorge é um desses!”, publicou o Flamengo.

Jorge Ben Jor estava no Maracanã quando Fio marcou o golaço, que não tem imagens, mas ficará eternizado pela música. Música que inclusive gerou processo de direitos autorais na época da publicação. A ação não avançou e, logo em seguida, o atacante revelou que seu advogado entrou com pedido por conta própria. A confusão, no entanto, serviu para Jorge Ben corrigir confusão que o fazia cantar “Filho Maravilha”