Flamengo pode ganhar menos que Corinthians com direitos de TV; entenda

O Corinthians vai assinar contrato com a Liga Forte União (LFU) para vender seus direitos de TV pelos próximos quatro anos. De 2025 a 2029, o alvinegro pode receber até R$ 250 milhões por ano, o que superaria o teto do que o Flamengo vai receber no seu acordo com a Libra, que chega a R$ 230 milhões. Esse cenário aconteceria caso os dois clubes tivessem rendimentos semelhantes na tabela do Brasileirão.

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O Flamengo votou recentemente a aprovação do contrato de venda dos direitos de TV com o grupo Globo em que vai receber menos por ano entre 2025 e 2029 do que recebeu entre 2020 e 2024. A diferença seria de quase R$ 400 milhões no total dos contrato. Além disso, com a decisão do Corinthians de se juntar a LFU, o contrato da Libra com a Globo pode sofrer redução de 11%.

➕Empresário de Gabigol: Flamengo não tem interesse na renovação

O novo contrato do Corinthians com a LFU ainda precisa ser votado pelo conselho de orientação do clube, mas o jornalista Paulo Vinícius Coelho afirma que membros da oposição afirmaram que não haverá problemas caso os números sejam bons. Originalmente, o alvinegro paulista fazia parte da Libra, mas anunciou a saída assim que o presidente Augusto melo assumiu o cargo.

Flamengo cedeu na negociação dos direitos de TV entre Globo e Libra

Ainda na informação sobre o contrato do Corinthians, PVC afirmou que os clubes brasileiros ainda não desistiram de formar uma liga unificada. Mas esse arranjo ficaria para depois de 2029, quando termina os contratos de cessão dos direitos de TV que estão sendo firmados agora pelos dois blocos.

O Flamengo, que é um dos pilares da Libra, com Palmeiras, São Paulo, Santos e Atlético-MG, aceitou receber R$ 80 milhões menos por ano entre 2025 e 2029 do que recebeu entre 2020 e 2024 para poder viabilizar o acordo com o grupo Globo. Isso porque não vai ter a garantia mínima pelo pay-per-view que tinha no contrato anterior.

Na ocasião da assinatura, o presidente Rodolfo Landim disse: “Querer que o Flamengo imponha esse mínimo garantido reduzindo a receita dos outros nove clubes é injusto, não é razoável que isso aconteça. Do lado de cá teve a percepção de dizer o seguinte: uma coisa é quando você está fazendo uma liga. Outra coisa é quando você está negociando por blocos, que você vai impactar os seus parceiros. Isso é negociação que vai acontecendo ao longo do tempo e nós concordamos de abrir mão disso“.