No dia 11 de dezembro o Flamengo assinou o convênio com a Confederação Brasileira de Clubes e conseguiu para seus cofres olímpicos R$ 1,3 milhão para investimento em “Aquisição de Equipamentos e Materiais para modalidades Olímpicas do Clube de Regatas do Flamengo”, decorrente do edital de chamamento interno.
É o terceiro edital que o Rubro Negro participa. Nos dois primeiros o clube recebeu R$ 7,4 milhões, e agora totaliza quase R$ 9 milhões para investimento direto em seus esportes olímpicos.
Para quem está por fora, após uma longa batalha em Brasília, que se iniciou ainda com os ex-presidente Marcio Braga para alterar a legislação federal, trata-se de 0,5% da receita das loterias federais que são destinadas aos clubes formadores de atletas olímpicos. Antigamente, esse valor era todo destinado apenas às Confederações e quem realmente forma os atletas olímpicos ficava sem nenhum recurso.
A Confederação Brasileira de Clubes administra o dinheiro e publica editais para a partilha dessa grana.
Isso só foi possível graças às Certidões Negativas de Débito obtidas logo nos primeiro meses de gestão e depois com a alteração do seu estatuto para alinhar à Lei Pelé. O que deram ao Flamengo a oportunidade de apresentar projetos para captar receita via incentivo fiscal de IR, ICMS, além de receber diretamente a verba destinada aos clubes formadores.
Apesar de ser um investimento direto – não precisa passar a sacolinha pelas empresas para buscar renúncia fiscal,o trâmite burocrático é grande e necessário: são exigidos diversos requisitos para confeccionar um projeto e cada um deste é pontuado de acordo com a relevância, viabilidade técnica, histórico de ações já desenvolvidas, capacidade técnica na execução e clareza na apresentação e metas.
O Flamengo esteve presente em todos os três editais já publicados, e é o clube com maior captação até então.
@Ninhodanacao
Fla avança na construção da Arena e confirma Vôlei Masculino na Superliga B