Os preparativos para a final da Copa Libertadores seguem em Guayaquil, no Equador. O Governo equatoriano busca reduzir as preocupações relativas à segurança e à infraestrutura da cidade. Nas últimas semanas, houve diversos relatos de casos de violência em toda a cidade.
Nesta terça-feira (4), o Ministro dos Esportes do Equador revelou ao site Coluna do Fla que haverá um esquema especial de segurança em Guayaquil, antes, durante e depois da final da Libertadores.
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Sebastián Palacios afirmou: “Temos um Plano de Segurança elaborado pela Polícia Nacional e coordenado com a Conmebol, a Federação Equatoriana de Futebol, a Câmara Municipal de Guayaquil e o Governo Nacional.”
A autoridade detalhou os planos para reforçar a segurança na cidade: “Teremos 10 mil tropas para garantir a segurança antes, durante e depois do evento. Ou seja, mais de 8 mil tropas adicionais às que normalmente se encontram na cidade. Estamos prontos a receber aqueles que nos visitam para a final.”
Guayaquil sofre com falta de estrutura e onda de violência
A Conmebol confirmou que Guayaquil será a sede da final da Libertadores, ente Flamengo e Athletico-PR, em 29 de outubro. Houve relatos de que a entidade estudava alterar o local do jogo, mas a decisão tomada foi de manter a partida em Guayaquil.
Os torcedores que vão à decisão estão enfrentando muitas dificuldades para acharem voos e acomodações em Guayaquil. Além disso, os preços praticados por companhias aéreas, hotéis e pousadas são abusivos.
Guayaquil se tornou na última década a porta de saída da produção de cocaína na América do Sul em direção à Ásia, Europa e Estados Unidos. Com isso, a cidade passou a ter territórios disputados por quadrilhas de traficantes. Notícias na mídia equatoriana dão conta ainda que o consumo interno contribuiu para o aumento dos crimes contra o patrimônio que financiam o uso de drogas.