FERJ muda de ideia e tira semifinal do Vasco do Maracanã até ter sim do Consórcio

As semifinais do Campeonato Carioca 2024 já têm uma confusão se armando. Onde serão os jogos entre Vasco e Nova Iguaçu? Inicialmente marcados para 10 e 16 de março, no Maracanã, as duas partidas agora constam como “local a definir” no site da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ). Isso porque o Consorcio que administra o estádio precisa dar o sim.

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Caso Nova Iguaçu x Vasco aconteça no Maracanã, o estádio vai abrigar duas partidas em 24 horas em dois finais de semana seguidos. A empresa que cuida do gramado já afirmou diversas vezes que isso não é o ideal para a qualidade do campo. Para piorar, o clássico Flamengo x Fluminense seria o segundo jogo no final de semana de 16 e 17 de março. Ou seja, os dois clubes que administram o estádio teriam que jogar com o gramado mais castigado.

+ Vasco jogará ida no Maracanã e gramado ficará castigado

Mais cedo nesta segunda (4), a FERJ havia confirmado as quatro partidas das semifinais para o Maracanã. Vasco x Nova Iguaçu em 10 e 16 de março, enquanto Flamengo x Fluminense acontecerá em nove e 17 de março. Porém, a federação mudou de ideia e agora aguarda o ok do consórcio que administra o Maracanã, composto por Flamengo e Fluminense.

Maracanã é motivo de briga entre rivais do Rio

Administrado por um consórcio formado por Flamengo e Fluminense desde 2019, o Maracanã tornou-se um motivo de litígio constante entre a dupla Fla-Flu e o Vasco. O cruz-maltino volta e meia exige jogar no Maracanã e entra na justiça para garantir esse direito. Como o contrato de concessão provisório veta a proibição de jogos de outros clubes no estádio, o Vasco em geral vence as ações.

O Maracanã está em processo de licitação para uma concessão de 30 anos. Flamengo e Fluminense já expressaram interesse em administrar o estádio de forma prolongada. O Vasco também entrou na briga e promete usar todas as armas para desbancar a dupla.

O edital de licitação já sofreu disputas judiciais e foi apontado como abusivo por analistas. O Estado do Rio fez exigências onerosas aos futuros administradores, que também receberam pouca autonomia para ditar o que aocntece no estádio. Mesmo assim, o processo segue e deve ter uma definição em breve.