Bruno Cazonatti | Twitter @cazonatti
Antebraço não é mão! Bradaria o mais fanático rubro-negro, após a ridícula jogada de vôlei de Wallace, no primeiro gol do Fla x Flor. Aliás, parabéns ao clube pela emissão da nota repudiando os erros de arbitragem. Atitude inédita, louvável e uma forma de enfatizar que o Flamengo que não quer (ou precisa) ser beneficiado ou prejudicado. Mas, voltando ao mimimi do jogo, o lance do zagueiro – que tem mais livros que passes certos – não iria interferir no resultado da partida não. Até porque o time já estava currando as florzinhas desde o início e mostrando superioridade desde o rolar da bola. Nada que tire o brilho da atuação da equipe.
Infelizmente vamos reencontrar o treineiro covardão do Mano Menezes com importantes desfalques. Entretanto, encarar o Cruzeiro sem metade do time (Pará e o Sheik serão julgados também…) não é nenhum bicho de sete cabeças. Até porque, me parece, que Oswaldo acertou o sistema de marcação e saída de bola, ajeitou o posicionamento e deu mais confiança ao elenco. E todo mundo sabe que, quando o Flamengo pega no embalo, quem segura?
Olhando hoje para a tabela, o sonho fica mais intenso. Até porque, do quarto colocado ao décimo, está tudo embolado. Você acredita em mandinga? Então… Em 2009 ganhamos o HEXA, porque fomos eliminados na Copa do Brasil. Temos ingredientes para tudo que é tipo de esperança. Até as apostas começam a dar certo, Kayke e Alan Patrick que os digam. E o fator embalo conta demais, né? Pois após a quarta vitória consecutiva no campeonato, eu me questiono: onde o Flamengo vai parar, gente? Em Tóquio! Sem (muito) fanatismo, mas com uma ponta de esperança, pois eu já estou pensando além de G4.
O resto é tudo mimimi.
Bruno Cazonatti
@cazonatti
Mundo Rubro Negro
Leia a estreia do Cazô no Mundo Rubro Negro: Vale o quanto pesa. Vale o quanto somos.
Jornalista, fotógrafo e roteirista. Carioca, balzaquiano e integrante da Maior Torcida do Mundo. Utiliza este espaço para disseminar seu amor pelo Flamengo. “Eu não morro de amor pelo Flamengo. Eu vivo por esse amor”.
Bruno Cazonatti