Pensando no que escrever para a minha terceira contribuição no MRN percebi algumas coisas sobre o número três que me chamaram atenção.
No próximo sábado, 27, o Flamengo enfrenta o Palmeiras em Montevidéu pela final da Taça Libertadores 2021. Fazendo sua segunda final em três anos, o rubro negro vai em busca do tricampeonato da competição mais importante do continente.
Distante do líder no Brasileirão, o Flamengo tem a final no Uruguai como jogo mais importante da temporada. Carregado mais uma vez pela torcida na última sexta-feira em mais uma incrível demonstração de amor, força e apoio da magnética, a delegação do clube ainda passa por Porto Alegre onde venceu o Internacional no sábado e enfrenta o Grêmio na terça.
Fala, Torcedor: Definitivamente o Flamengo não teve direito a uma competição justa no Brasileirão 2021
Flamengo e Palmeiras fazem a terceira final entre os dois clubes, nos dois confrontos vitória do Mais Querido. Em 1999 decidiram a Mercosul com direito a virada épica no primeiro jogo no Maracanã e em 2021 abriram a temporada em Brasília na final da Supercopa do Brasil, com mais um virada rubro-negra, dessa vez nos pênaltis. A final em solo uruguaio coloca frente a frente os dois principais clubes do futebol brasileiro nos últimos anos.
É chegada a hora de igualarmos nossos rivais nacionais em títulos da Libertadores e corrigirmos essa absurda disparidade. Já somos o maior vencedor do Campeonato Brasileiro desde que ele assim passou a ser chamado em 1971, sem fax.
O Tri da América vem para coroar a geração de Gabigol e cia, e manter a escrita épica que os tris nos proporcionam. Começando pelo Primeiro Tri Carioca no gol do febril Valido em 1944, passando pelo épico Tri de 55 com Evaristo, Zagallo e Dida, o tri da geração do Zico, o catártico gol do Pet em 2001 e recentemente o HexaTri estadual.
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O tri da Copa do Brasil veio frente ao Athletico-PR depois de vitória heroica sobre o Cruzeiro no Maracanã com mais um gol inesquecível, dessa vez de Elias. Três também era o número estampado nas costas de Rondinelli quando subiu mais alto que Abel Braga para marcar o gol mais importante da nossa história.
Na espiritualidade o número três representa a união entre o corpo, mente e espírito. O equilíbrio, e é esse equilibro que esperamos encontrar em campo contra nosso rival do lado feio da Dutra.
Pelo tri.
Raça, amor e paixão.
Por Lael Mendes – Twitter: @laelmendes