Cria das categorias de base do Flamengo, o volante Luiz Philipe Muralha, do Al-Arabi, da Arábia Saudita, cedeu entrevista ao MRN e deu detalhes inéditos sobre sua passagem na Gávea. Além disso, Muralha contou que continua acompanhando o Mengão e revelou que atualmente vem atuando como meia de criação. Entre 2011, 2012 e 2014 foram 68 partidas do atleta com o Manto Sagrado.
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Confira a entrevista na íntegra com Muralha, ex-Flamengo
MRN: Você subiu para o elenco profissional do Flamengo em 2011. Tem algum motivo para aquele grande time ter caído de desempenho no segundo semestre?
Muralha: Era de verdade um excelente time. Mas não tínhamos a estrutura que tem hoje, principalmente os salários em dia. Já tinha jogadores com salários atrasados desde 2010, então muita coisa acaba ficando desgastante para alguns atletas, e ainda sim com tudo isso ficamos em uma boa colocação.
MRN: Em sua passagem pela Gávea, qual foi o melhor técnico com quem já trabalhou? Sendo assim, cite os motivos.
Muralha: Luxemburgo e Dorival foram os melhores com quem trabalhei, pois conseguiam extrair o melhor dos atletas, tratamentos igualitários e isso foi uma das coisas que eu gostava neles.
Seu melhor momento na Gávea
MRN: Ao todo, foram 68 jogos com a camisa do Flamengo. Lembra da época que percebeu que estava vivendo a melhor fase?
Muralha: 2011 foi um ótimo ano, bons jogos e consegui me consolidar no profissional. 2012 consegui manter isso, e aí tive uma lesão no final da temporada que me prejudicou. Por isso acabei sendo emprestado a Lusa. Já em 2014 fiz um excelente Carioca, porém fui abaixo na Libertadores, onde o Fla estava muito tempo sem ganhar esse título. Dessa forma, acho que foi a fase abaixo que tive.
MRN: Acompanha o Flamengo atualmente? Na sua posição, acredita que quem seja o melhor volante do elenco?
Muralha: Sempre que posso acompanho os jogos, pois na Arábia eles passam de madrugada, mas tento assistir sempre. Hoje na verdade estou jogando em uma posição de meia-atacante onde temos nosso maestro Arrasca, sou fã do jogo dele, a forma que ele lê o jogo mesmo não sendo um jogador atlético. Além disso, tem o Gerson e o Allan que foi uma excelente aquisição, vai agregar muito ao elenco.
MRN: Atualmente, você está no Al-Arabi, da Arábia Saudita. Como é viver neste país que começou a receber investimentos milionários na liga recentemente?
Muralha: Já estou bem adaptado, indo para o meu sexto ano de Arábia Saudita. A família também se adaptou bem, segurança, parte financeira, e a liga tem se qualificado a cada ano que passa, então tem sido tranquilo pra mim.
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