Se hoje o Flamengo conta com uma estrutura de primeiro mundo, com um centro de treinamento luxuoso tanto para os profissionais quanto para as categorias de base, em um passado não tão distante o cenário era completamente diferente. Treinador da base do clube nos anos 90, Marcos Paquetá falou sobre as dificuldades encontradas naquela época.
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Em entrevista ao Charla Podcast, o treinador que ficou no Flamengo entre 1990 e 1998 revelou que os juniores treinavam atrás dos gols do campo da Gávea, e que essas condições o ajudaram e evoluir como profissional.
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“Era difícil, por exemplo, teve uma época em que treinávamos atrás do gol. A gente precisava treinar com o elenco profissional, porque não sabíamos se os jogadores iriam treinar no juniores ou no time de cima. Então treinávamos atrás do gol, o treino do profissional rolando e a gente atrás do gol, na Gávea”, disse Marcos Paquetá, antes de completar.
“‘Ah não vai jogar, não resolveu contrato, não assinou’, aí pegava o garoto e jogava para outro campo. Era um processo que existia por conta da necessidade. Mas isso me ajudou bastante, porque eu comecei a descobrir que os trabalhos em campos reduzidos ajudavam muito. Desenvolvei ali a como criar treinamentos em um espaço pequeno. Então para mim foi muito bom”, afirmou.
Flamengo não contava com grande estrutura na base
Ainda em sua participação no Charla Podcast, Marcos Paquetá falou sobre a falta de estrutura dos clubes brasileiros na década de 90. Apesar do Flamengo sequer contar com um centro de treinamento para a base, o treinador afirma que o Rubro-Negro ainda tinha mais do que os seus rivais, por exemplo.
“Nós até tínhamos campo para treinar, só que era lá em Santa Cruz da Serra, as vezes em Jacarepaguá, era longe. Não existia centro de treinamento, eram campos alugados, e as vezes tinham até que conversar com o dono, porque o clube estava devendo. Então a coisa fluía dentro do que podiam dar. Mas comparando com outros clubes, tínhamos até demais, eles passavam mais dificuldades, sofriam”, revelou Paquetá.
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