Na manhã desta segunda-feira (2), o técnico português Vitor Pereira desembarcou no Rio de Janeiro para se apresentar ao Flamengo e falou rapidamente com a FlaTV e a imprensa no modo geral. Mas antes disso, o canal oficial do Porto no Youtube publicou o especial “Os Homens do Presidente”, em homenagem a Pinto da Costa, que completou 85 anos na última sexta.
Dessa forma, durante o bate-papo, o presidente foi questionando sobre como promoveu VP ao cargo de técnico principal, se antes era apenas um auxiliar de André Villas-Boas. De acordo com Pinto, Vitor tinha uma grande contribuição para o sucesso do Porto na época, que tinha sido campeão da Liga Europa, do Campeonato Português e da Taça de Portugal em 2010/11.
Leia também: Novo Robben no Flamengo? Lorran revela inspiração em holandês
“Eu sempre achei que muito do mérito é sempre do chefe, da mesma forma que o chefe é o principal responsável pelo insucesso, mesmo uns culpados e outros. Mas eu achava que o Vitor Pereira tinha uma influência enorme, mais do que o normal, que os adjuntos tinham no sucesso dos jogadores. Porque eu via a maneira como preparava os treinos, era ele que dava os treinos. E o Villas-Boas o ouvia sempre. Acreditei sempre que era uma boa solução”, falou o mandatário.
Sai Villas-Boas e entra Vitor Pereira
Por fim, Pinto da Costa acrescentou que o tempo era curto para buscar um substituto para Villas-Boas. Em resumo, o Porto precisava encontrar um técnico em oito dias, já que André estava acertando com o Chelsea, da Inglaterra. Para tirar Villas-Boas do estádio do Dragão, o clube inglês da Premier League pagou cerca de 15 milhões de euros ao Porto.
Mesmo que não tenha certeza absoluta do sucesso, a escolha de Pinto deu certo, pois Vitor Pereira deu sequência aos títulos do Porto.
“Se eu considerava que o Vitor Pereira tinha uma grande percentagem do sucesso do Villas-Boas, para que que eu ia buscar em oito dias uma pessoa que não conhecesse o clube e que não conhecesse o plantel? Não seria lógico. Apostamos nele e com sucesso. Foi o treinador do campeonato do Kelvin (gol nos acréscimos em decisão contra o Benfica. Partida em que deixou Jorge Jesus, treinador rival, de joelhos) e provou que foi uma aposta ganha”, finalizou.