Ex-jogadores do Flamengo são campeões na várzea de SP

Em constante crescimento, o futebol de várzea se transformou em um grande mercado no Brasil. O esporte amador virou uma fonte de renda e uma nova carreira para diversos ex-jogadores que passaram por grandes clubes, e neste final de semana, antigos atletas do Flamengo foram campeões de um dos principais torneios de São Paulo.

Neste sábado (11), o Enquadros/Manchester Paulista venceu o Paulistano, por 1×0, e levantou o troféu da Taça Ouro do Supercampeonato de Veteranos 2023, diante de mais de 4 mil torcedores no Estádio Municipal “Walter Ribeiro”. Corrêa, Wellington Bruno e Éder Lima fazem parte do elenco campeão.

Leia mais: Landim muda planos sobre a renovação de Gabigol com Flamengo

O nome mais conhecido é o do volante Corrêa, que foi campeão Carioca pelo Flamengo em 2011. O jogador foi contratado por Zico, então diretor executivo do clube, junto ao Dynamo de Kiev em 2010, por empréstimo de um ano. Em um ano, disputou 25 partidas com o Manto Sagrado.

Já Wellington Bruno teve uma passagem mais apagada pelo clube. O meia chegou ao Rubro-Negro em 2012, vindo do Ipatinga, e só entrou em campo 11 vezes. Na temporada seguinte, deixou a Gávea rumo à Ponte Preta. Já Éder Lima foi contratado em 2008, mas também teve poucas oportunidades. No ano seguinte, o atacante foi envolvido em uma negociação pela chegada do meia Everton Cardoso, junto ao Paraná.

Ex-jogadores do Flamengo fazem carreira na várzea

Febre entre os torcedores brasileiros, se engana quem pensa no futebol amador como uma bagunça. A várzea está cada vez mais estruturada, e paga altos salários aos jogadores mais conhecidos. Além dos ex-rubro-negros, o Enquadros/Manchester Paulista, por exemplo, também conta com o goleiro Jailson e o zagueiro Maurício Ramos, ex-Palmeiras.

Jogadores que tiveram carreira em clubes grandes do futebol brasileiro, eles chegam a receber até R$ 5 mil por partida, e fazem girar a roda de um negócio que cresce a cada dia. Segundo a administração municipal de Sorocaba, as competições semiprofissionais da cidade movimentam mais de R$ 20 milhões, com mais de 200 clubes registrados. Os campeonatos levam mais de 250 mil pessoas aos mais de 800 jogos disputados ao longo do ano.

Portanto, a várzea passou a ser a realidade de diversos veteranos e ex-jogadores que deixaram o futebol profissional.