Renê conta como Jesus lidava com declarações de Renato

O lateral-esquerdo Renê defende o Internacional. Mas antes, passou pelo Flamengo e fez parte da conquista de alguns títulos importantes. É o caso da Libertadores 2019, por exemplo, assim como o Brasileirão daquele ano. Por isso, pôde acompanhar de perto o trabalho do técnico Jorge Jesus. Mas o estrangeiro causava aversão nos técnicos brasileiros naquela altura. Renato Gaúcho foi um de seus antagonistas.

Renato treinava o Grêmio e gostava de falar do investimento do Flamengo. O técnico tratava o dinheiro que o clube tinha como um demérito. Por ter mais investimento, o trabalho não precisa ser ótimo para dar certo. Essa era a visão de Renato Gaúcho antes de vir ao Rio de Janeiro em 2021 e falhar.

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Como se pode imaginar, Jorge Jesus certamente não gostava nada das críticas. Com campanha recorde no Brasileiro, a temporada com o português era espetacular. Renê respondeu ao jornalista Duda Garbi sobre como Jesus ficava com essas declarações e fez uma revelação. JJ sentia e ficava abalado com as aspas.

“Ficou uma coisa mais entre os treinadores ali. Quando o Renato fala do dinheiro e tal. Acho que o Jorge Jesus tem o orgulho dele. O Renato quis dizer que com o dinheiro do Flamengo era mais fácil e que qualquer um poderia fazer. Isso deixou o Jesus um pouco abalado. Aquele nosso time era bom pra caramba e o Jesus foi o melhor treinador que tive até hoje. Você já entrava sabendo que ia vencer. Tudo que iria acontecer era treinado”, expõe Renê.

Renê prefere Jorge Jesus como técnico, mas Renato Gaúcho como amigo

Ex-Flamengo, Renê viveu os dois momentos no Flamengo. Deu tempo de trabalhar com Renato Gaúcho em 2021. Após afirmar que Jorge Jesus foi seu melhor técnico, Renê comenta que Renato foi um grande amigo.

“Você cria um carinho quando você joga com alguém igual, assim, o Renato. Eu lembro que, no primeiro Gre-Nal, encontrei com ele e perguntei como estava. Desejei sucesso na temporada. É um cara amigão, parceiro. Que nos ajudou bastante. Por pouco não chegamos na Copa do Brasil e na Libertadores. Tivemos algumas lesões com Arrascaeta, David Luiz, Pedro. Demos uma patinada naquela reta final com ele. Mas foi um prazer trabalhar com ele. Um cara gente boa e do bem”, conclui Renê.