A passagem de Gabigol na Internazionale, da Itália, não deu certo como grande parte da mídia esperava. O atleta deixou o Santos em 2016 com o Ouro Olímpico pela Seleção Brasileira, mas no Velho Continente, não conseguiu desempenhar seu futebol. De acordo com Wagner Ribeiro, ex-empresário do artilheiro, o principal motivo foi questões de bastidores.
Conforme dito pelo agente, o atual camisa 10 do Flamengo sofreu um certo preconceito por ser brasileiro. Segundo Ribeiro, a Inter tinha muitos argentinos no seu elenco que não deixaram Gabigol se criar em Milão.
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“Lá na Inter de Milão, foi o vestiário. Os argentinos não deixavam ele jogar, o Zanetti. A Inter de Milão era um time ‘argentinizinado’. Qual oportunidade ele teve de jogar na Inter de Milão? Me diga uma. Jogava 10 minutos, é oportunidade? Aquece aos 40 (minutos) do segundo tempo, peraí”, disparou no podcast Benja Me Mucho.
Logo após marcar um gol em apenas 10 partidas que entrou em campo, Gabigol foi emprestado ao Santos e posteriormente, ao Flamengo, onde permanece até os dias atuais e é um dos grandes ídolos da torcida rubro-negra.
“Ele veio para o Brasil, foi para o Santos, foi bem. Foi para o Flamengo, foi bem. O Flamengo comprou, continuou bem, marcando gols decisivos”, acrescentou.
Wagner Ribeiro criticou Gabigol fora da Seleção Brasileira
Mesmo que tenha entrado para a história do Flamengo conquistando 11 títulos desde 2019, Gabi teve pouco espaço na Seleção Brasileira. Por isso, Wagner nunca entendeu os critérios de Tite.
“O Tite convocou mal a seleção. Ele não levou o Gabigol, levou o Raphinha. O Gabigol cheira a gol. Quem mais fez gols no Brasil nos últimos anos? ‘Ah, ele não se deu bem lá na Inter de Milão, em Portugal’. É verdade. Outros motivos”, finalizou.