Integrante da comissão técnica de Paulo Sousa no Flamengo, o espanhol Miguel Cabezas Andreu atuou na área de bioquímica esportiva do clube, ou seja, uso racional de suplementos para atletas de alto rendimento. Em contato com a reportagem do MRN, Cabezas exaltou a oportunidade de ter trabalhado na Gávea.
Além disso, confidenciou que gostaria de trabalhar novamente no Mengão. Miguel chegou ao Fla em abril, três meses depois de que Paulo Sousa foi anunciado pelo Rubro-Negro. Em resumo, exerceu sua função no clube por cerca de 90 dias.
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”Minha experiência com o Flamengo foi muito gratificante, excelente do ponto de vista técnico e humano, pena que durou apenas seis meses (passagem de Paulo Sousa) porque a implantação de um programa de bioquímica-suplementação esportiva requer mais tempo. Mas claro que voltaria a este clube”, disse o profissional.
Em seguida, o espanhol deu indícios de que gostaria de ter dedicado mais tempo para as categorias de base do Flamengo. Miguel destacou a importância da educação desde o início da carreira dos jovens promissores.
”Uma das coisas mais importantes, na minha opinião, que não deu tempo de fazer foi trabalhar com os meninos da academia. A função educativa é transcendental no alto rendimento esportivo”, finalizou.
Carreira de Miguel Cabezas Andreu, ex-Flamengo
Anteriormente, o profissional atuou na Fiorentina, durante julho à dezembro de 2016. Logo depois, voltou ao mercado em 2019 para trabalhar na comissão do Real Sociedad, da Espanha e posteriormente, acumulou passagens por Watford, da Inglaterra, Bordeaux, da França, Seleção Polonesa e do Catar, país que recebeu a Copa do Mundo.
De acordo com o portal Universidade do Futebol, o trabalho da bioquímica no esporte de alto rendimento compreende a realização de exames preventivos que podem ser complementares ou até antecipar o resultado de diagnósticos pelos meios tradicionais.