Após importante vitória sobre o São Paulo neste sábado (6), Dorival Júnior fez questão de dar destaque a como o entendimento dos jogadores quanto à rotação jogo a jogo tem sido importante na luta contra as lesões.
Jogando com um “Time B”, o Flamengo venceu a equipe paulista em pleno Morumbi e levou para o Rio de Janeiro mais três pontos importantíssimos. Desde a sua chegada, no entanto, Dorival tem alternado a escalação inicial, o que tem ajudado a manter o time bem fisicamente.
Contudo, isso não seria possível se os próprios atletas não estivessem confortáveis com a decisão. Também por isso, houve uma queda no número de lesões e Dorival salientou a importância dessa simbiose entre comissão técnica e jogadores:
“Nesses quase 2 meses que aqui estamos, nenhum jogador lesionado com lesão muscular. Eles têm percebido que esse descanso de uma partida para a outra tem sido muito importante”, destacou o treinador em coletiva pós-jogo.
Leia mais: São Paulo 0x2 Flamengo: time alternativo dá conta e coloca clube no G4
“Nós estamos tendo uma resposta muito positiva de todo o grupo, e todo mundo interessado em querer ajudar”, completou.
Atualmente o departamento médico trabalha apenas com as lesões de Rodrigo Caio e Bruno Henrique. O primeiro pode passar por nova cirurgia, enquanto o segundo se recupera de uma.
Investimento em ciência auxilia Dorival na luta contra lesões dos jogadores
Além da mudança de metodologia por parte da comissão técnica, outro fator que corrobora com o baixo número de lesões a essa altura da temporada e, consequentemente, com o bom desempenho é o investimento em profissionais bem capacitados.
Até o dia 20 de maio, por exemplo, 20 jogadores do elenco já haviam sofrido alguma contusão. Esse número foi o mais alto em um início de temporada nos últimos cinco anos.
Desse modo, o Flamengo conseguiu esvaziar o DM e fez com que o número de jogadores machucados diminuísse nos últimos meses. Mas não parece ser coincidência, porque a melhora no setor coincide com a chegada de dois nomes que o clube buscou no mercado: Michael Minthorne, coordenador científico, e Tadashi Rara, fisiologista.
Michael Minthorne já passou pelo clube quando a EXOS tinha acordo com o Flamengo. Enquanto o americano agora é responsável por gerenciar a área de preparação física e fisiologia, Tadashi Rara veio do Athletico-PR, e é um fisiologista muito bem recomendado no mercado. Os dois já fizeram a diferença em pouco tempo, ajudando na diminuição das lesões. O investimento no setor valeu a pena.
Forte no momento mais importante da temporada, o DM vazio é o resultado das melhorias feitas na prevenção dessas lesões. Se no inicio do ano aconteciam quase que semanalmente, agora a última lesão foi justamente a de Rodrigo Caio, em 10 de julho.
Mantendo a rotatividade nessa luta contra as lesões, o Flamengo volta para o Rio de Janeiro onde na próxima terça (9), enfrenta o Corinthians pela partida de volta das quartas de final da Libertadores.
Siga o MRN no X/Twitter, Threads, BlueSky e no Instagram.
Contribua com a independência do nosso trabalho: seja apoiador.
- Sofascore destaca números de Wesley com liderança importante
- Zico fará Jogo das Estrelas no Japão em 2025
- Meia do Internacional deve enfrentar o Flamengo no sacrifício
- STJD: Alcaraz está livre para jogar, mas Braz é suspenso e perde fim do Brasileirão
- Flamengo x Internacional: Rochet projeta dificuldades no Maracanã