Flamengo e Atlético-MG disputam o título da Supercopa do Brasil, neste domingo, às 16h (de Brasília), na Arena Pantanal. No entanto, a disputa começou muito antes da bola rolar. Isso porque a diretoria do adversário fez acusações levianas após o Flamengo reservar o melhor hotel da cidade.
Além disso, os mineiros quebraram o protocolo do torneio e vão chegar em Cuiabá somente na véspera da partida. A CBF determinava que as equipes chegassem três dias antes na cidade-sede. E quase não rasgou ainda mais as refras. O dirigente Rodrigo Caetano sugeriu que a partida fosse no Mineirão, casa do Atlético-MG.
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O temor dos atleticanos é que o Flamengo tenha mais torcida na partida. Contudo, até o momento, a Nação já esgotou os ingressos da decisão para o setor exclusivo para flamenguistas e o misto. Sendo assim, restam bilhetes apenas para a arquibancada destinadas aos torcedores do time mineiro.
Presidente do Atlético-MG volta a reclamar
O presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, manifestou a insatisfação dos mineiros. Dessa vez, o cartola reclamou mais uma vez da reserva antecipada do hotel feita pelo Flamengo. A declaração foi dada à jornalista Isabelle Costa, da S1 Live.
“As polêmicas no futebol existem e nos sentimos prejudicas, mas não adianta agora reclamar de mais nada. Agora é concentrar no jogo. Quando foi anunciado que a final seria aqui (Cuiabá), imediatamente entramos em contato com o hotel que estamos acostumados a nos hospedar. Eles falaram que não poderiam nos receber, porque o Flamengo já tinha marcado dias anteriores. Então, se marcaram dias anteriores, foi porque eles sabiam que o jogo seria aqui. Isso é próprio do Flamengo, eles sempre usam isso à favor deles”, disse o dirigente.
Chumbo trocado não dói
O diretor de relações externas do Flamengo, Cacau Cotta, respondeu à reclamação do presidente atleticano. O dirigente classificou à manifestação do mandatário mineiro como “mimimi” e lembrou dos pênaltis marcados para o Galo no último Brasileiro. A jornalista Isabelle Costa, da S1 Live, divulgou as declarações
“Eu ia ficar quietinho, mas eles não deixam. Então é o seguinte: vamos parar de mimimi e vamos para o jogo. Ninguém falou sobre os 11 pênaltis para o Atlético-MG no Campeonato Brasileiro. É um jogo só. Quem estiver melhor, vai ganhar. É dentro de campo que se ganha”, contestou o diretor.
Além disso, Cacau Cotta aproveitou para explicar como o Flamengo reservou o melhor hotel da cidade antes mesmo de saber onde seria a sede. De acordo com o diretor, a resposta para isso é simples: trabalho.
“É lógico que fora de campo tem um trabalho, que a logística do Flamengo fez. Ninguém foi benefeciado ou prejudicado. Chegamos no mesmo dia. A gente podia ter vindo antes. Fizemos a mesma preparação. A mesma condição do Atlético o Flamengo está tendo”, alegou o dirigente rubro-negro.