Ex-goleiro do Flamengo, Diego Alves participou do programa BarbaCast, do jornalista Rafael Cotta, no YouTube. Durante o bate-papo, Alves foi questionado sobre como foi o processo de sua chegada ao Fla. Anteriormente, Diego era jogador do Valencia, da Espanha e quase foi jogar no Barcelona.
De acordo com o goleiro, o clube catalão estava com conversas avançadas em 2016 com seus empresários. Entretanto, de última hora, o negócio foi travado por detalhes burocráticos. Bom para o Flamengo, que um ano depois, conseguiu realizar a operação.
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”Eu já vinha no Valencia sabendo que poderia ser negociado. Um ano antes de ir para o Flamengo, eu já estava praticamente buscando casa e colégio para meus filhos em Barcelona. Ou seja, estava muito perto de me transferir para o Barcelona (…) Mas no último momento da negociação, houve um ‘breque’. Sendo assim, não teve a transação. O treinador era o Luiz Henrique na época”, disse Diego.
Chegada de Diego Alves ao Flamengo
Como não foi para o Barcelona e estava sem espaço no Valencia, seus representantes tentaram o colocar no Deportivo La Coruña. Mas, seu coração dizia que seu futuro não era no clube galego.
”Dessa forma, tive que ficar mais um ano no Valencia, mas já sabia que na próxima janela eu estaria fora. O Valencia contrata o Neto e eu começo a entrar no mercado para me direcionar para onde vou. Na época, surgiu o Deportivo La Coruña. Conversamos, estava bem adiantado. Eles iriam me emprestar para lá e eu voltaria depois ao Valencia para um negociação definitiva futura. Mas, eu tinha dúvidas. Eu tinha para mim que não era aquilo que queria”, contou, antes de revelar como começou a conversa com o Flamengo. Em resumo, a torcida do Mengão teve grande peso na operação.
”Vim para um dia de entrevistas aqui no Brasil. Fiz em São Paulo e depois no Rio. Quando cheguei no Rio, houve uma invasão nas minhas redes sociais. Uma campanha ”#VemSerFelizNoMengão”, eu nem sabia o que era isso. Faltava dois dias para eu pegar a passagem e fechar a negociação com o La Coruña. Peguei o telefone e liguei para o Rodrigo Caetano na época (ex-diretor do Flamengo). Foi quando começou as negociações. Meu empresário não queria. Teve um momento que falei para ele: ‘Vou jogar no Flamengo’. Ele não acreditava no interesse do Flamengo. Peguei o telefone, liguei para o Caetano e ele apresentou a oferta de três anos e meio (…) Não foi fácil. Mas, teve esse desfecho que consegui vir para cá”, finalizou.