O zagueiro David Luiz do Flamengo fez um relato de sua vida em texto publicado no The Players’ Tribune. No material, o atleta de 37 anos, falou sobre a carreira, momentos de derrotas e vitórias que ele passou durante os últimos 20 anos.
O texto tem como tema “Ninguém abraça sozinho”. Ele descreve detalhes sobre infância, início no futebol, em Diadema-São Paulo e aponta como o futebol o formou como homem, pai e cidadão.
➕David Luiz pontua fator determinante para a vitória do Flamengo
“Os meus valores, meus princípios, meus sonhos, as minhas ideias, a maneira como eu enxergo a vida e procuro atuar nela, de forma positiva, tudo vem daí. Não tem um dia que eu não me sinta grato e honrado de ter vindo de onde eu vim e da formação que eu recebi”, escreveu.
Chegada ao futebol Europeu
No depoimento, David Luiz também conta como foram seus passos na carreira, ainda como meio campista, jogando pelo São Paulo. Sua dispensa do clube paulista, ida para o Américo Mineiro.
O jogador do Rubro-Negro também narra como foi a chegada ao Vitória, da Bahia, a mudança para zagueiro e a proposta que o levou ao Benfica, de Portugal, seu primeiro clube europeu e que ele defendeu por cinco temporadas.
“Esse primeiro contrato bom com o Benfica, aliás, que me consolidou como jogador profissional, foi uma saga. Dava um filme. Acabei indo parar lá porque o clube devia uma grana pro meu empresário e aí, pra saldar a dívida, eles ficaram comigo: um moleque que jogava na terceira divisão brasileira por um time da Bahia, o Vitória, e desembarcou lá de regata em pleno inverno”, contou.
Títulos e simplicidade
Por fim, o zagueiro do Flamengo fala sobre suas vitórias no futebol europeu jogando pelo Chelsea e suas frustações ao chegar em casa e se sentir solitário. Diz também sobre a busca por uma vida normal e pela simplicidade.
“Infelizmente, nessa nossa sociedade viciada em rede social, parece que as pessoas estão duvidando de que o simples é bom. Aí, pra dar algum sentido aos dias, se jogam na avalanche que arrasta tudo pro fundo do vale, onde todos são iguais, onde todos perdem mais tempo do que desfrutam dele e onde as pessoas têm preço, não valor”, finaliza.
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