Ao que parece, o Flamengo terá problemas para resolver o seu futuro com a Conmebol. O time não abre mão de mandar o jogo contra o Red Bull Bragantino, no dia 28 de outubro, no Maracanã. O estádio recebe a final da Libertadores no dia 4 de novembro, entre Fluminense e Boca Juniors, mas o Mais Querido não quer perder o estádio.
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O clube já havia conseguido o aval para jogar contra o Vasco no dia 22 de outubro. A Conmebol costuma assumir o controle do palco da final cerca de 20 dias antes. No entanto, se contentou com 13 dias após o pedido do Flamengo. Mas o Mais Querido quer mais, e só aceita liberar o estádio cinco dias antes da decisão.
A Conmebol, entretanto, negou a possibilidade na noite da última sexta-feira (13), frustrando os planos de Rodolfo Landim e sua trupe. A entidade, aliás, se apoia no posicionamento do governo do Estado do Rio de Janeiro, que de acordo com o GE, é o seguinte:
“A realização da final da Libertadores no Maracanã vem sendo acompanhada pelo Governo do Estado e discutida entre CONMEBOL, CBF e os administradores do Maracanã. O Governo não tem a informação de que haverá outro jogo nesse período próximo à final”, divulgou o governo em nota.
Rodolfo Landim garante que não abre mão de Flamengo x Bragantino no Maracanã
Apesar da negativa, o presidente do Flamengo se pronunciou neste sábado (14). De acordo com o GE, Landim garante que não vai desistir de mandar a partida no estádio e entende que não vai atrapalhar em nada a final da Copa Libertadores, que acontece só na semana seguinte.
“Não abro mão de jogar contra o Bragantino no Maracanã. Não falei com Alejandro Dominguez nem com o Frederico Nantes. Eles falaram diretamente com o governador Claudio Castro. Tenho a garantia de todos envolvidos no operacional do estádio que realizar o jogo contra o Bragantino não vai atrapalhar em nada a final do dia 4 de novembro”, diz o mandatário flamenguista, contrariando Conmebol, governo e Fluminense.
A saber, o atual Termo de Permissão de Uso do Maracanã cedido à dupla Fla-Flu é provisório e se encerra no dia 23. Ou seja, um dia após o jogo contra o Vasco. No entanto, a tendência é que a concessão seja renovada, mas o clima com o governo e com o Fluminense, parceiro na concessão, pode ficar ruim por conta da postura atual.
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