O jogo entre Bahia e Flamengo, realizado neste sábado (13), foi repleto de polêmicas. O juiz da partida, Paulo César Zanovelli, distribuiu nove cartões amarelos e expulsou dois jogadores na partida. Mesmo com superioridade numérica, o Mais Querido sofreu em campo, mas venceu o time da casa por 3 a 2.
Com elevadas participações da arbitragem, a atuação de Zanovelli deu o que falar. Entre torcedores, jogadores e comentaristas, o árbitro foi julgado pelas escolhas em campo. Durante debate no UOL Esporte, a jornalista Amara Moira relembrou a média alta do árbitro em aplicações de cartões amarelos.
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“De qualquer forma, isso tem se repetido. Ele (Zanovelli) tem uma média de seis, sete ou oito cartões amarelos por jogo. É um negócio absurdo. Ele acabou de vir um jogo que ele fez duas expulsões mal feitas, por dois cartões amarelos contra o Fortaleza e o São Paulo. Ele não teve nenhum tipo de punição. Como colocam para apitar o jogo do Flamengo?”, questiona Amara.
Zanovelli já apitou outro lance polêmico contra o Flamengo
Essa não é a primeira polêmica de Paulo César Zanovelli, envolvendo o Flamengo. No ano passado, o árbitro escolhido pela CBF apitou o duelo entre Ceará e o Mais Querido no Maracanã. Na ocasião, Zanovelli aplicou cartão vermelho em Gabigol após o camisa 10, supostamente, chutar a bola no adversário, algo que não aconteceu.
Durante o debate, os comentaristas se questionam do porquê Paulo César Zanovelli ser um árbitro FIFA. “Ele é horroroso, gente. Como esse cara é árbitro FIFA?”, questiona Renato Maurício Prado. Em seguida, Diego Iwata pergunta qual o critério para o juiz ter a aprovação da FIFA, para apitar jogos com o selo da entidade máxima do futebol.
Alex Muller questiona insistência da CBF em Paulo César Zanovelli
Para Alex Muller, a CBF mantém insistência em utilizar o árbitro em jogos do Brasileirão Série A. Em 2023, o juiz apitou cinco partidas em seis rodadas do Brasileiro. Pela Série B, Zanovelli fez apenas um jogo. Já na Copa do Brasil, foram quatro partidas.
Dessa forma, o árbitro tem uma marca impressionante na temporada. Isso porque, são 113 cartões amarelos e 14 vermelhos aplicados apenas em 2023.
“Para mim, ele é um desconhecido. Do nada apareceu, com uma credencial da FIFA, para apitar os jogos. E parece que a CBF está fazendo uma força tarefa, uma forçação de barra tão grande, para projetá-lo. Isso está me chamando atenção, em seis rodadas, ele foi escalado em cinco. […] Tecnicamente, ele já tem problemas, e a CBF ainda não ajuda escalando o cara em uma maratona. Parece que só tem ele de árbitro”, diz.
Por fim, Amara exige um olhar atento ao árbitro, que segundo ela, “dá cartão amarelo a rodo”.
“São quatro vermelhos em duas rodadas seguidas, isso é inaceitável. De alguma forma, isso tem que ser visto. Porque ele dá cartão amarelo a rodo, sem se preocupar muito no que ele está fazendo no jogo”, finaliza.
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