Bruno Vasconcellos | Twitter @BruNoCellos_CRF
Destaque do Flamengo nos últimos jogos, Allan Patrick teve sua ausência sentida nas partidas contra o Vasco pela Copa do Brasil. O jogador já havia atuado pelo Palmeiras na competição e por isso ficou de fora. Foi justamente ele, o escolhido para falar com a imprensa antes do embarque da delegação rubro-negra para Recife.
Cada vez mais ambientado no Maior Clube, Allan festeja boa fase. Celebrando o fato de estar bem –depois de passagens ruins por Inter e Palmeiras — justamente no clube mais importante do Brasil: “Quando estava vindo para cá, eu disse que estava muito motivado: É o melhor do Brasil, venho recebendo o apoio de todos”.
Os bons jogos, a começar com a atuação elogiada perante o Figueirense, quando marcou um golaço, parece que serviram de base para a confiança do jogador, que não se abalou com a vinda de OO, ex-técnico no Palmeiras que o considerava reserva. Moeda de troca na lista de jogadores negociáveis, o meia não demonstrou mágoa alguma: “Sei da confiança que o Oswaldo”.
Clima no elenco após eliminação para o Vasco
— É normal ter isto após uma eliminação. Você conversa, olha para o companheiro, nota que ele está triste com a derrota. Mas a nossa profissão nos dá a chance de um outro torneio ter uma nova oportunidade de fazer um novo jogo e jogar bem. É claro que agora já foi, temos que tirar a lição da eliminação.
Expectativa para o jogo de domingo
— Vai ser um jogo difícil. Eu vi a declaração do Diego Souza, ele estava de cabeça quente, acredito que ele entrará em campo como normalmente entra. Estamos focados, sabemos das dificuldades de enfrentar o Sport na casa deles mas vamos lutar pela vitória.
Problemas com a bola aérea
— Eu vejo que vocês acompanham que treinamos bastante. Eu vejo a bola parada e aérea decidindo muitos jogos no Brasileiro. Precisamos ter atenção. Naquele momento que sai uma falta, um escanteio, na hora do posicionamento se você relaxar, vamos tomar o gol. Sempre nos chamamos a atenção para não tomarmos mais GOLS que já estamos. Não é um bicho de sete cabeças, mas estamos seguindo para trabalhar e diminuir estes erros. É mais atitude que temos que ter, cobrando o companheiro do lado, para não tomarmos o gol. Cada jogo é passado para a gente cada jogador com a zaga adversária.
Surpreendendo as expectativas da torcida, Allan Patrick é peça fundamental no meio. | Foto Gilvan de Souza/Flamengo
Desfalques para a próxima partida (Ederson e Guerrero lesionados)
— Vamos usar de melhor o que temos na partida. Temos a consciência que talvez é um jogador de outra característica, para podermos explorar isto de outra maneira. Trabalhamos forte. O professor ainda vai decidir quem entra. Quem se encaixa perto das características do Paolo é o Kayke. Mas claro que Cirino e Paulinho são jogadores de muita qualidade. Nós temos que ter inteligência de tirar o melhor deles. Vamos aguardar para ver o que o Oswaldo fará de melhor para a equipe. Treinamos durante a semana, é um momento que um jogador bem concentrado e treinado pode fazer a diferença.
Função tática
— A minha função dos últimos jogos é essa. Fazer a ligação entre a defesa e o ataque. E também neste quesito de organizar e segurar mais a bola. Sempre que eu tiver em campo procurarei fazer isso. Todos em campo, tendo esta maturidade de saber a hora de segurar e atacar, a nossa equipe vai decolar neste segundo turno.
— Já joguei algumas partidas de segundo volante, ano passado no Internacional. O Abel me colocou em alguns jogos no tripé. Se precisar, estou à disposição sempre para dar o meu melhor em prol do Flamengo. Esta parte tática vamos deixar com o professor.
Reencontro com Oswaldo de Oliveira
— Fico feliz. Sei da confiança que o Oswaldo tem, não só comigo, mas com todos. Quanto ao Palmeiras, eu não sei te responder, se foi pedido dele ou da diretoria, mas aqui é vida nova, clube novo, e espero que junto com ele tenhamos sucesso.
Boa fase
— Estou satisfeito com meu trabalho aqui até o momento. Não podemos nos acomodar. Temos sempre que melhorar e subir, não só profissionalmente, mas também na vida. Quando estava vindo para cá, eu disse que estava muito motivado: É o melhor do Brasil, venho recebendo o apoio de todos, diretoria e torcida. Isso é muito importante para a confiança do jogador.
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