O ano do Flamengo chegou ao fim depois dos 83 jogos oficiais, recorde na história do time. Foram incríveis seis competições disputadas: Carioca, Primeira Liga, Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e Sul-Americana, e em meio a um número tão alto de partidas jogadas, a temporada contou com muita rotação. O MRN separou o onze mais usado em 2017.
Por conta da dificuldade de cada competição, dividimos a seleção com mais jogos no ano (números totais) e a com mais jogos nos principais torneios (excluindo Carioca e Primeira Liga).
XI do ano:
Goleiro – Muralha (38 jogos);
Lateral Direito – Pará (64 jogos);
Zagueiros – Réver (59 jogos) e Rafael Vaz (47 jogos);
Lateral Esquerdo – Trauco (53 jogos);
Meias – Márcio Araújo (55 jogos), Willian Arão (67 jogos) e Diego (53 jogos);
Atacantes – Berrío (46 jogos), Éverton (56 jogos) e Guerrero (44 jogos);
Suplentes:
Goleiro – Diego Alves (24 jogos);
Lateral Direito – Rodinei (41 jogos);
Zagueiro – Juan (35 jogos) e Rhodolfo (23 jogos);
Lateral Esquerdo – Renê (34 jogos);
Meias – Cuéllar (51 jogos), Mancuello (30 jogos) e Lucas Paquetá (37 jogos);
Atacantes – Éverton Ribeiro (40 jogos), Vinícius Júnior (37 jogos) e Felipe Vizeu (38 jogos).
Assim como em 2016, quando entrou em campo 62 vezes, Willian Arão foi o atleta com mais partidas no ano novamente em 2017, com 67 jogos. Em relação ao Top 10, os únicos que estiveram nos duas temporadas foram, além de Arão, Márcio Araújo (de 51 para 55 jogos) e Éverton (de 41 para 56 jogos).
A seleção, sem contar o Campeonato Carioca e a Primeira Liga, tem algumas mudanças.
XI das principais competições:
Goleiro – Diego Alves (24 jogos);
Lateral Direito – Pará (40 jogos);
Zagueiros – Réver (45 jogos) e Rafael Vaz (32 jogos);
Lateral Esquerdo – Trauco (40 jogos);
Meias – Cuéllar (43 jogos), Willian Arão (52 jogos) e Diego (44 jogos);
Atacantes – Éverton Ribeiro (39 jogos), Éverton (44 jogos) e Guerrero (32 jogos).
Suplentes:
Goleiro – Muralha (20 jogos);
Lateral Direito – Rodinei (31 jogos);
Zagueiros – Juan (29 jogos) e Rhodolfo (23 jogos);
Lateral Esquerdo – Renê (25 jogos);
Meias – Márcio Araújo (40 jogos), Mancuello/Rômulo (15 jogos) e Lucas Paquetá (29 jogos);
Atacantes – Berrío (32 jogos), Vinícius Júnior (36 jogos) e Felipe Vizeu (28 jogos).
Há três mudanças no time “titular” contando apenas as competições mais importantes e difíceis do ano: Diego Alves na vaga de Muralha; Cuéllar na vaga de Márcio Araújo; e Éverton Ribeiro na vaga de Berrío.
Apesar de, efetivamente, apenas os três nomes terem sido alterados, diminui absurdamente a disparidade de jogos entre outros atletas. A diferença entre Pará e Rodinei caiu de 23 para nove jogos e a de Rafael Vaz para Juan caiu de 12 para três.
Outro destaque é o controverso número de jogos dos atletas da base. O comum é que tenham mais oportunidades durante as competições do primeiro semestre, no entanto, a quantidade de partidas nas competições importantes é mais alta do que o Carioca e Primeira Liga somados. Mostrando o aumento de chances com a chegada de Rueda, enquanto Zé Ricardo preferia apostar nos jogadores mais experientes na maioria das vezes. Paquetá teve apenas oito jogos a menos, enquanto Vizeu teve 10. Já Vinícius Júnior estreou apenas no Brasileirão, e o número praticamente não mudou, exceto pelo duelo contra o Paraná, já no fim do mês de agosto.
Entre os treinadores, Zé Ricardo comandou um total de 50 partidas, 30 sem contar Carioca e Primeira Liga. Já Reinaldo Rueda comando um total de 31 jogos, com os mesmos 30 do seu antecessor excluindo a única partida da Primeira Liga que comandou, contra o Paraná.
*Créditos da imagem destacada: Gilvan de Souza/Flamengo