CBF tenta responsabilizar Flamengo por confusão no Maracanã

Nesta terça (21), a bola rolou no Maracanã para Brasil x Argentina, pela sexta rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo. Antes do início da partida, que terminou em vitória dos atuais campeões mundiais por 1 a 0, uma briga envolvendo torcedores brasileiros e argentinos com o Batalhão Especializado de Polícia nos Estádios (BEPE) quase evitou que a partida acontecesse.

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Durante a execução dos hinos, torcedores do Brasil vaiaram o hino da Argentina. Os argentinos se revoltaram e partiram para cima dos brasileiros. Não havia divisória para torcida visitante. Ou seja, oh “hermanos” estavam no meio da torcida verde e amarela. O BEPE reprimiu a confusão, causando revolta nos jogadores alvi-celestes, que se retiraram do gramado do Maracanã.

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Isso porque haviam familiares dos jogadores da Argentina no setor Sul do Maracanã, onde ocorreu a confusão com a torcida do Brasil. O goleiro Emiliano Martínez chegou a partir para cima de um policial no momento das confusões. Por outro lado, apenas Marquinhos entre os brasileiros se aproximou da confusão. Os demais continuaram fazendo o aquecimento.

As consequências da briga entre brasileiros e argentinos no Maracanã podem cair sobre Flamengo e Fluminense, administradores do Estádio.

O que dizem CBF e BEPE sobre a confusão no Maracanã

O repórter Eric Faria, da TV Globo, trouxe no intervalo da partida informações sobre as versões da CBF e da Polícia Militar sobre os ocorridos no Maracanã. De acordo com o BEPE. a culpa é da organização, que vendeu ingressos mistos sem uma divisória para torcedores visitantes.

Já a CBF, jogou a responsabilidade em cima de Flamengo e Fluminense, administradores do Maracanã. Conforme apurado por Eric Faria, a entidade alegou que apenas faz a locação do estádio e que a culpa é do Consórcio. Em contato com o portal “GE”, o a gestão do estádio afirmou que a responsabilidade é toda da confederação e que nunca houve separação entre as torcidas no estádio.