A Confederação Brasileira de Futebol está tentando reencontrar o seu caminho após a eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar para a Croácia. Coma saída de Tite e toda sua comissão e diretoria, a CBF planeja uma reformulação no setor e um ex-dirigente do Flamengo entrou na mira.
De acordo com o portal GE, o nome de Rodrigo Caetano, executivo do Rubro-Negro entre 2015 a 2018, é um forte candidato para assumir o cargo de diretor de futebol da entidade. Anteriormente, o posto chegou a ser de Edu Gaspar e de Juninho Paulista. O último citado esteve com Tite na disputa do atual Mundial.
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Entretanto, o que pode pesar contra a CBF é o contrato que Caetano tem com seu atual time, o Atlético-MG. O vínculo do executivo com o clube de Belo Horizonte vai até 2026 e o profissional já manifestou desejo internamente de permanecer em Minas Gerais. No último mês, o Grêmio chegou a sondar o profissional, mas não obteve sucesso nas tratativas.
Por outro lado, outra opção para a CBF é Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo. Braz é dirigente estatutário do Rubro-Negro, ou seja, não tem contrato e nem multa rescisória. Após ser campeão da Copa do Brasil em 2006 e do Brasileiro em 2009 no Fla, Braz retornou com Rodolfo Landim em 2019 e conseguiu levantar mais dois Brasileiros, mais uma Copa do Brasil e duas Libertadores. Sem contar com as Supercopas, Recopa e Cariocas.
Passagem de Rodrigo Caetano pelo Flamengo
Na Gávea, Rodrigo foi o responsável por contratações como Paolo Guerrero, Diego Ribas, Everton Ribeiro, Diego Alves, Willian Arão e companhia, mas conquistou apenas uma taça: Carioca de 2017. Neste mesmo ano, bateu na trave na Copa do Brasil e Sul-Americana, ficando com ambos vices-campeonatos.