Nem mesmo o camisa 10 e herói do Flamengo nas duas últimas conquistas da Libertadores está passando ileso das críticas pelo momento conturbado que vive o Mengão na temporada. Na visão do comentarista e ex-jogador, Walter Casagrande, o atacante Gabigol está mais preocupado com si próprio do que render dentro de campo.
“Gabriel, por exemplo, é mais um jogador que se divide entre jogar e ser uma celebridade. Sempre gostei dele como centroavante e defendi a convocação dele para a Copa do Catar. Mas, ultimamente, ele faz mais pose do que joga. Reclama de tudo, sempre olha para o telão do estádio para ver se está aparecendo a imagem dele”, escreveu Casagrande em sua coluna no UOL.
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Em seguida, Walter destacou que o elenco do Flamengo envelheceu em algumas posições. Ou seja, mesmo que tenha sido multicampeão recentemente, nada dura para sempre.
“No jogo contra o Fluminense, entre titulares e reservas, estavam cinco jogadores de um passado lindo: Rodrigo Caio, Gerson, Arrascaeta e Gabriel em campo desde o início e, no banco, estava o Everton Ribeiro. Mas se passaram quatro anos e tudo mudou, principalmente a personalidade desses jogadores”, ponderou.
Para Casagrande, Flamengo de Gabigol precisa de evolução
Casagrande disse ainda que Flamengo de Gabigol precisa acabar com o fantasma de 2019 para evoluir. “Um dos problemas é ficar preso ao passado (2019), com um saudosismo excessivo que causa depressão e tristeza. Ele pensa que a solução é repetir o que foi feito anteriormente, inclusive com o mesmo treinador, Jorge Jesus”.
E completa: “O Flamengo precisa se desvencilhar dessa obsessão de procurar alguém que tente repetir o que foi feito com sucesso, sem entender que aquele momento passou”, finalizou.
Neste ano citado, o Mengo levou os títulos do Carioca, Flórida Cup, Libertadores e Campeonato Brasileiro.