Casagrande chama São Paulo de time do povo e RMP retruca

Neste domingo (23), Flamengo e São Paulo decidem a Copa do Brasil, no Morumbi, às 16h. Durante o programa “Fim de Papo” para falar do jogo, o jornalista Renato Maurício Prado discordou de Casagrande após o comentarista chamar o São Paulo de “time do povo”.

“O São Paulo é o time do povo atualmente, eu lembro do Corinthians da minha infância, em que o estádio lotava, a torcida ia e o Corinthians perdia. No outro ano, a mesma coisa, e nunca importava. A torcida do São Paulo está assim. A torcida sabe que a presença dela é tão importante quanto foi a do Corinthians lá atrás para ganhar um título. Para quebrar um tabu, como eu acho que o São Paulo vai quebrar no domingo, o ambiente tem que estar como está: jogadores confiantes.”

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As declarações de Casagrande renderam resposta de Renato Maurício Prado, que não concordou com o comentarista. Afinal, o jornalista questionou como o São Paulo poderia ser o clube mais popular em um país onde existem Corinthians e Flamengo, que somam cerca de 35% dos torcedores do Brasil.

Walter Casagrande explicou que sua opinião é em função do preço dos ingressos que o São Paulo cobra para seus torcedores. Sem uma arena moderna, a equipe mantém o preço abaixo dos rivais em jogos no Morumbi e, para o comentarista, isso caracteriza como “time do povo”. No entanto, o argumento não convenceu RMP.

“Casão, por que você está repetindo essa ‘maluquice’ do Casares (presidente do São Paulo) de falar que o São Paulo é o time do povo? O preço que um clube cobra no ingresso não transforma esse time em clube do povo ou não. O Corinthians cobra um dinheirão, mas a massa corintiana não tem grana.”

Casagrande comenta possível contratação de Tite no Flamengo

Com a iminente saída de Jorge Sampaoli, que deve acontecer com ou sem título da Copa do Brasil, diversos jornalistas brasileiros apontam para o nome de Tite como favorito da diretoria rubro-negra. Para Casagrande, o técnico é o nome ideal par o Rubro-Negro e aposta que chegaria “com moral” na Gávea.

”Na Gávea, ele chegaria com o moral lá em cima, mas pelo seu histórico em outros clubes. Obviamente, será cobrado para fazer o estrelado time flamenguista voltar a jogar bem e vencer. Terá um trabalho enorme para remontar o elenco que precisa de uma ‘faxina’ radical. Além de saber conviver com uma direção incompetente”, finalizou.