Na última quinta-feira, o candidato à presidência do Flamengo, Walter Monteiro, cedeu entrevista à TV MRN e contou sobre seus projetos e ideias caso seja eleito o novo mandatário rubro-negro nas eleições que irão acontecer no fim do ano. E um ponto que sempre é debatido e foi constantemente perguntado no chat durante a live é sobre a construção de um estádio próprio para o clube ou uma reforma na Gávea.
De acordo com Walter, uma nova arena para o Fla seria seu sonho pessoal, por outro lado o candidato acredita que um estádio que reúna as características do Maracanã é difícil de ser encontrado e realizado.
”Para o meu gosto pessoal eu adoraria que o Flamengo tivesse um estádio próprio. Mas a construção de um estádio envolve uma série de fatores principalmente a competição com o Maracanã. Eu conheço muitos estádio no Brasil. Acompanhando o Flamengo eu tive a oportunidade de visitar vários estádios, e confesso que não conheço um estádio que reúna características tão interessantes como o Maracanã. É em uma região central da cidade, de fácil acesso, onde você tem metrô e trem na porta, tem uma grande quantidade de linha de ônibus”.
Em seguida, Monteiro esclareceu que o Mais Querido não possui um montante financeiro que permitiria um investimento deste porte no momento.
”O que dá para dizer de ante mão é que o Flamengo não tem condições de construir um estádio, hoje esse é um conceito ultrapassado. Clubes que resolveram construir o seu próprio estádio, serem proprietários como o caso do Corinthians, estão enfrentando uma série de problemas que cobre o seu preço no desempenho esportivo dos clubes. Acho que o cenário ideal é o mais parecido com que o Palmeiras tem”.
Por fim, o candidato deixou claro que apesar de se manter ou não no Maracanã, uma reforma na Gávea tem que ser prioridade em 2022.
”O que precisa ser feito é que nosso estádio, José Bastos Padilha (Gávea) precisa ser reformado, independente de qualquer cenário. Até porque aquela arquibancada da medo. Não vou ao Flamengo desde 2020, mas sempre que fui, via que era tanto quanto apavorante”, concluiu.