Bruno Henrique confessa dificuldade em nova função no Flamengo

Sem Pedro, que rompeu o ligamento cruzado anterior da coxa esquerda e só volta em 2025, Tite está tendo que reinventar o ataque do Flamengo, até porque o time também está sem Luiz Araújo, Michael, Everton Cebolinha, e para o jogo contra o Peñarol, até sem Gabigol. Por isso, Bruno Henrique está atuando mais centralizado, e vai formar dupla de ataque com Gonzalo Plata.

O Camisa 27 do Mengão se notabilizou pela velocidade e pela agressividade atacando pelo lado esquerdo. Em entrevista à ESPN, BH cita a falta que Pedro faz e revela estar tendo dificuldades na nova função.

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“Eu tenho um pouco de dificuldades de jogar de costas. Não tenho um porte físico muito bom para poder jogar de costas, como o Pedro. A facilidade, inteligência também. Jogador que faz falta ao nosso elenco. Não só ele, mas outros que também se machucaram. Estou ali para ajudar de alguma forma”, afirma

Em contrapartida, Bruno Henrique relembra suas boas facetas e diz que mesmo jogando nessa posição, ainda é possível receber bolas em profundidade ou pelo alto, que são jogadas que favorecem seu estilo de jogo.

“Mas tenho também uma bola aérea muito boa, pode acabar sendo um fator muito bom para a gente. Uma bola de profundidade, no espaço para mim, que é minha especialidade. Finalização de fora da área. Estou procurando me adaptar a essa nova função. Não é fácil. São jogos atrás de jogos, não tem como ter uma adaptação melhor”, finaliza.

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Com as baixas, Tite precisou fazer mudanças no Flamengo. Sem Pedro como referência, o técnico pede que os meias façam um jogo mais aproximado e associativo. Além disso, é preciso pisar mais na área, com mais jogadores. Isso porque o time perdeu os dois maiores finalizadores: Luiz Araújo e Pedro. Por isso, é preciso mais presença de área para um maior volume de chutes.

Isso culminou na volta do 4-4-2, que a torcida do Flamengo se acostumou tanto com Jorge Jesus. A equipe chegou a mostrar certa melhora no futebol apresentado com o novo estilo de jogo, apesar das dificuldades de alguns jogadores em se adaptar, como Bruno Henrique.

Elementos surpresa também são importantes. Contra o Vasco, Erick Pulgar e Léo Ortiz apareciam se infiltrando na área para receber e levar perigo. Uma boa chance de cabeça foi desperdiçada por cada um.