Em Bogotá, Calçade culpa altitude por jogo ruim do Flamengo

A estreia do Flamengo na Copa Libertadores 2024 acabou de maneira frustrante para o torcedor. Depois de abrir o placar e ficar com um homem a mais, o Rubro-Negro não conseguiu segurar o resultado e cedeu o empate para o Millonarios, em uma partida ruim dos comandados de Tite. Em Bogotá, o jornalista Paulo Calçade culpou a altitude pela atuação.

A partida foi disputada no El Campin, em Bogotá, na Colômbia, em uma altitude de mais de 2.600 metros. Após o jogo, o comentarista da ESPN destacou as dificuldades: ‘As pessoas falam ‘altitude não faz diferença a 2600 metros’. Não é verdade, tanto faz quando a gente está em São Paulo, no Rio de Janeiro, aí tanto faz, 800 metros, ninguém passa mal. Mas a 2600 é diferente’, iniciou.

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“Principalmente para esportes que pedem uma capacidade de resistência maior, e no caso do futebol, um jogo de 90 minutos ou mais. E hoje você viu no Flamengo um time tentando se poupar, fazer a gestão do tempo, do esforço, da intensidade. só que quem está em casa vai atacar isso. Sabem a dificuldade do adversário e pressionam mais”.

“Faltou ao Rubro-Negro a intensidade, com o passar do tempo foi caindo, e isso chama o adversário para cima situações. O que nós vimos aqui de vantagens pelo interior da área, não vamos ver no nível do mar, Flamengo vai ser muito superior”, projetou Calçade.

Flamengo na altitude: ‘Detalhes que podem mudar o jogo’

Ainda falando sobre as dificuldades enfrentadas pelo Flamengo na altitude, Calçade explicou o efeito gerado nos jogadores: “Nessa altitude, a absorção de oxigênio, para resumir, é 25% menor. Tem uma queda muito grande e é isso que a gente viu no time do Flamengo”, disse, antes de concluiur.

“Pela resistência na composição de gases da atmosfera, nessa altitude de 2000 metros, é como se você tivesse com o vento a seu favor na hora do chute. E é por isso que eles chutam o tempo todo, de qualquer lugar. São detalhes que podem mudar um jogo de futebol”.