Nome do argentino passou a ser assunto entre os torcedores que pediam a sua contratação no lugar de Rogério Ceni
A derrota por 2 a 0 para o Ceará no Maracanã, neste domingo, 10, jogou Rogério Ceni na berlinda. Sofrendo pressão interna pela sua saída e reprovado por grande parte da torcida, os rubro-negros também fizeram coro por sua demissão. E o nome do argentino Sebástian Beccacece passou a ser assunto entre os torcedores.
Após mais uma derrota, a quarta no comando do Rubro-Negro, Ceni afirmou que só a diretoria é soberana sobre a sua permanência ou não à frente do time do Flamengo. Entretanto, na coletiva de imprensa, disse ainda que lamenta não conseguir os resultados, porque chegou ao clube para ser campeão.
LEIA MAIS: Pressão interna para saída imediata de Rogério Ceni aumenta no Flamengo
Porém, para a torcida do Mais Querido, a resposta não convenceu. Logo depois da partida as redes sociais começaram a pedir a demissão do técnico e sugestões de nomes (confira ao final da matéria). Na manhã desta segunda, 11, o argentino Beccacece era o mais pedido pelos rubro-negros. Entre os que defendiam a sua contratação, está o fato de ser um profissional com perfil mais “enérgico”.
Segundo os defensores de sua chegada, está a sugestão de o Flamengo manter o Marcello Sales, conhecido como Fera no clube, como interino, a exemplo de 2019. Sales substituiu Abel Braga após seu pedido de demissão, enquanto o Rubro-Negro acertava com Jorge Jesus. Desta vez, torcedores falavam em “salvar a temporada”.
Beccacece deixará o Racing após eliminações na Libertadores e Campeonato Argentino
Aos 40 anos, Sebástian Beccacece anunciou em dezembro que deixaria o Racing ao final do Campeonato Argentino. Uma das razões está a saída de Diego Milito, diretor de futebol, responsável por sua contratação. Entretanto, a campanha no campeonato local foi considerada “um desastre” pela imprensa e acabou eliminado da Libertadores pelo rival Boca Jr.
Algoz do Flamengo no torneio continental, o técnico disse pesou em sua decisão foi o clima político no Racing, que vive um ano de eleição, levando o time se tornar alvo de críticas e especulações:
“Gostaria de seguir neste caminho. Este grupo nos deu o melhor, nos comparamos com Flamengo, com River. Houve uma entrega absoluta. O caminho se tornou adverso, normal em um ano político. Quiseram inventar um monte de coisas, mas nunca puderam com este grupo. Decidimos com a comissão técnica que vamos encerrar uma vez que acabe o torneio. Com toda a dor, porque tínhamos um projeto muito lindo. Amaria seguir. Às vezes, se deve guiar mais pelo desejo que pela razão, mas não é o meu caso”, disse na coletiva do anúncio de sua saída.