Close Menu
  • Apostas
  • Notícias do Flamengo
    • Eleições do Flamengo
    • Estádio do Flamengo
    • Colunas
    • Entrevistas
  • Futebol
    • Mercado da Bola
    • Notícias do Rival
    • Futebol Feminino
    • Futebol Base
  • Outros Esportes
    • Vôlei
    • Ginástica Artística
    • Basquete
    • eSPORTS
    • Canoagem
    • Remo
  • TV MRN
  • Especiais
    • Personagens do Semestre Perdido
    • Famosos do Flamengo
    • História do Flamengo
    • Biografia Rubro Negra 1978-1992
Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp
Flamengo | Últimas notícias, resultados e próximos jogos
  • Apostas
  • Notícias do Flamengo
    • Eleições do Flamengo
    • Estádio do Flamengo
    • Colunas
    • Entrevistas
  • Futebol
    • Mercado da Bola
    • Notícias do Rival
    • Futebol Feminino
    • Futebol Base
  • Outros Esportes
    • Vôlei
    • Ginástica Artística
    • Basquete
    • eSPORTS
    • Canoagem
    • Remo
  • TV MRN
  • Especiais
    • Personagens do Semestre Perdido
    • Famosos do Flamengo
    • História do Flamengo
    • Biografia Rubro Negra 1978-1992
Flamengo | Últimas notícias, resultados e próximos jogos

Balanço 2017.3: Meio cheio, meio vazio

Walter MonteiroWalter Monteiro8 de novembro de 2017, 12:01h18 Mins Read
Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Divulgados os resultados financeiros do 3º Trimestre, é hora de ter um olhar mais apurado sobre o panorama das finanças do Clube de Regatas do Flamengo.

Perdi a conta de artigos que escrevi exaltando a notável recuperação financeira do clube de 2013 em diante – assim como no período anterior eu já destoava da maré de baixo astral e via que em meio a tanta desgraça o clube plantava timidamente sementes para crescer.

O balancete trimestral desse último ciclo chega em um momento muito sofrido para a torcida, que sonhou com um 2017 mágico e agora convive com a ameaça de um ano quase trágico. E a divulgação dos números despertou a reação padrão “ok, os caras são bons de finanças, os números provam isso, mas são um fracasso completo no futebol”.

Sem querer trazer mais frustração a um ambiente já depressivo, eu acho que a evolução das finanças do clube encerrou o seu ciclo e é agora que realmente a competência da gestão vai passar pelo seu batismo de fogo.

No trimestre anterior celebrei um fato que deveria ser corriqueiro, mas que no Flamengo era absolutamente inusitado: o patrimônio líquido positivo. Patrimônio líquido negativo era a verdadeira herança maldita que o clube carregava, pois significava que a soma de suas obrigações era maior do que o seu ativo, retrato de uma instituição falida. E finalmente, em 30/06/2017 o clube deixava de ficar tecnicamente no vermelho.

Até então, todo o superávit gerado com grande esforço pelo clube era anulado pelos anos – quiça décadas – de prejuízos acumulados. E a onda de boas notícias do passado recente, turbinada pela venda inesperada de Vinicius Jr., finalmente zerou o placar. O Flamengo, tal como sonhamos, nasceu oficialmente em 01/07/2017.

A caminhada até aqui foi encurtada pelas chamadas “receitas não recorrentes”, isto é, arrecadação proveniente de fatos que não se repetem habitualmente, como as luvas do contrato da TV Globo e a venda de Vinicius Jr. para o Real Madrid. Por mais que não dê para esquecer que no ambiente de negócios de futebol o comércio de direitos federativos é parte importante da vida financeira da instituição, não é saudável e prudente contar com ele.

A receita do Flamengo segue fantástica, R$ 509 milhões. No entanto, ela já havia sido de R$ 409 milhões no trimestre anterior – ou seja, a receita específica do trimestre que ora se encerra foi de “apenas” R$ 100 milhões. A repetição dessa performance em exercícios futuros projeta um orçamento ainda poderoso, porém abaixo do patamar dos sonhos de um clube verdadeiramente rico.

Isso vai obrigar o clube a ser mais criterioso no dispêndio de seus recursos. E o balancete do 3o trimestre traz uma informação um tanto preocupante no que diz respeito ao investimento em direitos federativos. Acompanhem:

E onde esse salto de investimento ocorreu? O clube destaca os investimentos de direitos federativos em Berrio, Renê, Everton Ribeiro, Rhodolfo e Diego Alves, além da assinatura de contratos de direito de imagem com Rômulo, Geuvânio e Alex Muralha. Sim, eu preferia poder “desler” a última frase, mas está lá, item 8.2, p. 17.

Portanto, em pouco menos de 2 anos, o Flamengo mais do que triplicou o seu investimento em direitos de seus atletas e em 6 meses quase dobrou. O tempo é o senhor da razão e nos dirá se valeu a pena ou não – mas a impressão inicial, convenhamos, dispensa comentários.

Sei que alguns já estão aborrecidos o suficiente, mas não resisto à tentação de transcrever uma tabelinha do balancete, a que detalha o que ainda falta pagar de direitos de imagem para alguns atletas. Preparem-se:

Sobre direitos federativos do elenco atual (vou deixar Hernane Brocador de fora porque faz parte do rolo da ação de cobrança dos árabes), ainda tem mais de R$ 12 milhões de parcelas a vencer. Em números redondos, são mais ou menos R$ 6,2 milhões pelo Berrio, R$ 2 milhões pelo Mancuello, R$ 1,5 milhão pelo Rodinei, R$ 1 milhão pelo Renê e o resto a gente não sabe de quem é.

Outro item que gostaria de chamar atenção é que no Flamengo só o futebol é superavitário. Os Esportes Olímpicos tiveram um pequeno prejuízo de R$ 1 milhão e os “Outros” (que imagino ser o clube social) ficaram R$ 19,5 milhões no vermelho, muito por conta de “outros custos”, que passaram de R$ 11 milhões. Aliás, embora a transparência tenha melhorado bastante, ainda tem espaço para evoluir, afinal R$ 11 milhões de “outros custos” em “outras despesas” é simplesmente deixar a gente sem saber onde foi parar tanto dinheiro.

Mas calma lá, tem muita notícia boa também.

A conta de empreśtimos financeiros está praticamente zerada, empréstimos com vencimentos acima de 1 ano somam “apenas” R$ 7 milhões. E a provisão para contigências, isto é, o dinheiro que pode vir a ser gasto em ações judiciais onde o clube é réu caiu para R$ 41 milhões. Além disso, o clube tinha mais de R$ 36 milhões em depósitos judiciais. Ou seja, dá para dizer que dívidas de credores privados deixaram de ser um problema e o Flamengo finalmente é uma instituição “normal”, que enfrenta demandas legais e toma cŕédito no mercado compatíveis com o seu porte.

Ademais, a dívida de tributos também está equacionada. Já estava, aliás, com o parcelamento do PROFUT, mas vale o registro de que ela hoje já é de menos de R$ 300 milhões.

Considerando esses fato, se nada de diferente acontecer nos ṕróximos meses a gestão do próximo triênio encontrará um clube saneado, sem nenhuma herança do passado para lidar.

A arrecadação segue boa. A bilheteria dos 9 primeiros meses foi de mais de R$ 47 milhões, mais de 66% superior ao do mesmo período do ano anterior. E ST, perto de R$ 32 milhões, cresceu mais de 67% em comparação a 2016. O mais incrível: a arrecadação direta do torcedor (ingressos + ST) ficou a um triz de alcançar R$ 80 milhões no período e já quase R$ 9 milhões por mês.

Morro de rir quando vejo gente dizendo que o plano de ST do Flamengo é ruim….só se for para quem paga ou para quem torce para o Vasco. Para a instituição Clube de Regatas do Flamengo o programa é um sucesso estrondoso, porque rende uma grana preta e não canibaliza a receita de bilheteria. Colocando em perspectiva, os STs rendem 3,5 vezes mais do que as mensalidades dos sócios do clube – e não reclamam da piscina ou do piso de saibro das quadras de tênis.

Eu olho para o Flamengo em números na data de 30/09/2017 me lembrando de um adesivo que era moda nos anos 90 entre pessoas cristãs: Até Aqui Nos Ajudou O Senhor! Por méritos indiscutíveis da gestão financeira implantada a partir de 2013 e ajudado por alguns sopros da sorte, o Flamengo saiu do buraco.

E lembro também de outro clichê: esse balancete trimestral remonta à parábola do copo meio cheio ou meio vazio. Tanto é possível comemorar e projetar um futuro auspicioso a partir do ponto em que estamos como também dá para temer que o clube possa vir a negligenciar os desafios adiante, porque os gastos estão elevados e o insucesso desportivo pressiona por ainda mais elevação.

A avaliação que eu faço desse trimestre em particular vai no sentido contrário da percepção quase generalizada que professa ser o Flamengo um clube gerido por gente que só pensa em dinheiro e superávits. Penso que os numeros provam que o clube reagiu à eliminação da Libertadores acelerando fortemente os seus gastos, o que infelizmente não representou um ganho desportivo imediato.

E como a direção tem dado demonstrações de sempre reagir aos gritos da massa anônima atendendo seus desejos, meu temor é que os gastos/investimentos disparem, diante da falsa ideia de que estamos nadando em dinheiro. Definitivamente não estamos. E gastar dinheiro a rodo, como a realidade nos prova a cada rodada do Brasileirão, não é garantia de conquistas. No entanto, a falta dele, tenham certeza disso, é um passo certo na direção do fracasso.

Só peço a São Judas Tadeu que não nos abandone de ora em diante. A situação financeira ainda inspira cuidados e agora até mais do que antes, porque gastamos nossa gordura. Daí porque o santo precisa dar aquela ajudinha básica, seja para fazer o investimento corresponder, seja para dar aos dirigentes a serenidade necessária para resistir ao clamor por mais gastos.

E daqui a 3 meses eu volto para falar do balanço anual, mas já antecipo uma má notícia… Quando dezembro chegar, vamos ter que falar de Marcelo Cirino.

 


Walter Monteiro é advogado com MBA em Administração. Membro das Comissões de Finanças do Conselho Deliberativo e do Conselho de Administração do Clube de Regatas do Flamengo. Escreve sobre o Flamengo desde 2009, em diferentes espaços.

 
Imagem destacada no post e nas redes sociais: Gilvan de Souza / Flamengo

Previous ArticleProjeto das Embaixadas: espalhando o Flamengo pelo mundo
Next Article Bom rendimento duradouro e prevísivel

Leia mais

Sofascore destaca números de Wesley com liderança importante

28 de novembro de 2024, 13:38h

Zico fará Jogo das Estrelas no Japão em 2025

28 de novembro de 2024, 13:28h

Meia do Internacional deve enfrentar o Flamengo no sacrifício

28 de novembro de 2024, 13:18h

STJD: Alcaraz está livre para jogar, mas Braz é suspenso e perde fim do Brasileirão

28 de novembro de 2024, 13:17h
Posts recentes
  • Sofascore destaca números de Wesley com liderança importante
  • Zico fará Jogo das Estrelas no Japão em 2025
  • Meia do Internacional deve enfrentar o Flamengo no sacrifício
  • STJD: Alcaraz está livre para jogar, mas Braz é suspenso e perde fim do Brasileirão
  • Flamengo x Internacional: Rochet projeta dificuldades no Maracanã 
Tags
Arrascaeta Arturo Vidal Botafogo Bruno Henrique Campeonato Brasileiro Contratações do Flamengo Copa do Brasil Copinha Corinthians CRF Dorival Júnior Estádio do Flamengo Filipe Luís Flamengo Futebol Base Futebol Feminino Futebol Onde Assistir Futebol Profissional Gabigol Gerson Jorge Jesus Lesões no Flamengo Libertadores Lucas Paquetá Maracanã Marcos Braz Mercado da Bola Michael Mundial de Clubes Ninho do Urubu Paulo Sousa Pedro Flamengo Próximos Jogos do Flamengo Real Madrid Rogerio Ceni Seleção Brasileira São Paulo Tite Vinícius Júnior Vitor Pereira (técnico) Vôlei Zico Zé Ricardo (treinador) Éverton Ribeiro Últimas notícias do Flamengo
Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp Telegram RSS
  • Sobre Nós
  • Trabalhe conosco
  • Política de Privacidade
© 2025 Mundo Rubro Negro. Designed by Mundo Conteúdos Digitais

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.