Estreando na Copa Sul-Americana, o Flamengo foi ao Orlando Scarpelli enfrentar o Figueirense e se deu mal. Jogando com um time misto de jogadores que voltavam de lesão e que estavam há tempos sem jogar, o Fla sofreu com a forte pressão do time catarinense e com falhas claras coletivas e individuais da defesa, o Mengão acabou perdendo o jogo de ida por 4 a 2. Veja a seguir as notas das atuações dos jogadores.
Paulo Victor – Voltou ao time titular e mostrou que não tem condições de ser titular do Flamengo. Inseguro desde os minutos iniciais, errou em vários lances e nem de longe lembrou o nível do titular da posição. NOTA 4
Rodinei – Retorno apagado ao time. Após se recuperar de lesão, o lateral não jogou bem e pouco produziu ofensivamente. Na defesa teve pouco trabalho pelo seu lado no primeiro tempo, mas precisou suar bastante para conter as investidas do adversário por lá. NOTA 5
Donatti – Jogando pela primeira vez entre os titulares, não acompanhou os atacantes adversários na bola aérea e falhou de forma bizarra resultando em um dos gols do Figueirense. NOTA 4
Juan – Demonstrando clara falta de ritmo, o capitão não jogou bem. Sofrendo muito com a falta de segurança na lateral, o camisa 4 teve trabalho com a atuação ofensiva do adversário catarinense por ali. Também não teve efetividade na bola aérea, tornando ainda mais difícil a vida do time. NOTA 5
Chiquinho – Inaceitável estar em campo com a camisa do Flamengo. Péssimo no ataque, pior ainda na defesa. Sofreu para marcar um jogador em fim de carreira e não conseguiu. NOTA 3,5
Arão – Retorno bem ruim ao time. Após ser cotado para a seleção, o volante não tem atuado bem e nesse jogo comprometeu bastante o time com erros de passe em regiões perigosas do campo. Precisa se reencontrar para voltar a ser importante no time. NOTA 4,5
Cuéllar – Pra ser titular, precisa fazer menos faltas. Errou vários botes e cometeu faltas que criaram lances de perigo com a bola na área. Embora tenha qualidade, tem sido pouco eficiente na marcação fazendo poucas roubadas e não suprindo a carência nos lados do campo da forma necessária. NOTA 5
Mancuello – Começou buscando o jogo e recompondo razoavelmente bem, mas com a pouca permanência do time com a posse de bola, pouco pôde fazer na dinamização do setor e na criação de jogadas. Mais uma vez mostrou que enfrenta problemas quando joga ao lado de Alan Patrick. NOTA 5,5
Alan Patrick – Começou bem, buscando as jogadas mais a frente, fez até o gol de empate logo no início do jogo. Só que com o desenrolar da partida, o meia virou presa fácil para os marcadores. Em vários momentos prendeu muito a bola deixando de criar jogadas com a dinâmica e velocidade que os atacantes têm como característica. Seu pouco auxílio na defesa é uma falha que se torna latente em jogos como esse. NOTA 6,5
Cirino – Com a pouca produção dos seus companheiros de ataque pelo lado direito, ficou bastante sumido no jogo. Como de costume, fez a cobertura com Rodinei e inibiu as ações ofensivas do Figueirense com efetividade. No segundo tempo, já com o Fla em ampla desvantagem no placar, conseguiu cabecear uma bola marcando seu gol. NOTA 6,5
Guerrero – Atuação bem apagada do Peruano. Muito marcado, o atacante foi presa fácil para a defesa adversária e pouco fez em campo. NOTA 5
Ronaldo – Entrou e jogou muito bem. Não se escondeu e combateu bem pela esquerda, além de tentar lançamentos típicos de seu estilo de jogar. Tem qualidade técnica para ser primeiro volante no time, mas não pode ser promovido ao time numa situação como essas. NOTA 5,5
Adryan – Entrou para fazer a função que Alan Patrick fazia mais a frente e ajudar mais no setor defensivo e, mais uma vez, correspondeu às expectativas. Mesmo sem jogar tantos minutos por partida, vem dando claras mostras que pode brigar por vaga no time. NOTA 5,5
Jogos assim é complicado, não é? Mas que sirva de aprendizado para que o Fla possa fazer partidas melhores e nossas notas possam subir. Leia, comente com sua nota e compartilhe. Na alegria e na tristeza, esse casamento com o Mengão não tem separação.
SRN,
Crédito da imagem destacada: Eduardo Valente