2019 foi um ano marcado pelas provocações entre Flamengo e Athletico-PR, que se iniciaram após eliminação do Mais Querido na Copa do Brasil
A chegada de Jorge Jesus ao Flamengo renovou a confiança dos rubro-negros em 2019. Um elenco poderoso, nas mãos do técnico mais vitorioso da história de Portugal. Tudo encaixado para dar certo, correto? Pois é, mas o início não foi como o esperado. A eliminação nas quartas-de-final da Copa do Brasil para o Athletico-PR foi um verdadeiro balde de água fria.
Depois do empate em Curitiba por 1 a 1, apesar da equipe mandante ter três gols invalidados pelo VAR, a expectativa dentro da Nação era de que, no Maracanã, a vaga para as semifinais seria conquistada. O gol de Gabriel Barbosa, no início do segundo tempo, reforçou esse sentimento. No entanto, o duro golpe viria logo a seguir.
A falta de assimilação dos jogadores do Flamengo ao esquema de linhas altas proposto pelo Mister foi fatal. Bote errado de Rafinha no meio-campo, contra-ataque certeiro dos paranaenses e gol de Rony. Confronto empatado, que viria a ser decidido nos pênaltis. Decisão que foi um verdadeiro desastre.
As provocações athleticanas que enfureceram os flamenguistas
Diego e Vitinho desperdiçaram suas cobranças e o Furacão passou adiante na competição. Ao final da partida, como não poderia ser diferente, os comandados de Tiago Nunes aproveitaram para tirar uma casquinha do Mais Querido. Àquela época, o Flamengo já contava com o melhor elenco do país e, por isso, se tornou o time a ser batido.
Para curtir o momento, o elenco do Athletico decidiu provocar a torcida do Flamengo, antes mesmo de saírem para o vestiário pela última vez. Primeiramente, houve a provocação do “cheirinho”, fazendo alusão ao meme que virou febre em meio aos flamenguistas no Brasileirão de 2016.
Instantes depois, foi a vez do jogador mais sarcástico do Mais Querido sofrer com os deboches athleticanos. Os atletas do rubro-negro paranaense resolveram mostrar seus muques, para ironizar a costumeira comemoração de Gabriel Barbosa após balançar as redes adversárias.
Aqui se faz, aqui se paga
Porém, com o Flamengo de Jorge Jesus encorpando, os confrontos futuros entre Flamengo e Athletico-PR passaram a ser mais favoráveis ao clube carioca. Com direito a quebra de tabu que perdurava por mais de 40 anos.
Na 25ª rodada do Brasileirão do ano passado, o Mais Querido derrotou seu algoz dentro da Arena da Baixada, pelo placar de 2 a 0. Fato esse que não ocorria desde 1974, em jogos válidos pela maior competição de futebol do país. Cinco meses depois, foi a vez de ganhar mais um título em cima do Athletico.
Já tendo conquistado a Copa do Brasil de 2013 em cima dos paranaenses, o Flamengo levantou mais uma taça nacional ao enfrentar exatamente o mesmo oponente. Vitória categórica por 3 a 0 na Supercopa do Brasil, em fevereiro desse ano. E teve revide no quesito provocações.
Depois do apito final, antes mesmo de levantarem o troféu, alguns jogadores do Fla decidiram mostrar que um dia é da caça, o outro é do caçador. E por conta disso, devolveram a provocação de julho de 2019 fazendo o mesmo gesto icônico de Gabigol em direção às arquibancadas do Estádio Mané Garrincha.
E amanhã (04), mais um capítulo dessa pequena rivalidade que se criou nos últimos meses será escrito. Flamengo e Athletico-PR irão se enfrentar no Maracanã, pela partida de volta das oitavas-de-final da Copa do Brasil. Os cariocas tem a vantagem do empate, pois venceram em Curitiba pelo placar mínimo de 1 a 0. Qualquer vitória athleticana por um gol de diferença leva a decisão do duelo para a marca da cal.
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