O uruguaio Giorgian de Arrascaeta encanta os gramados brasileiros desde 2015, sendo desde 2019 pelo Flamengo. São quatro temporadas pelo Cruzeiro e o meia está concluindo a quarta pelo Mais Querido. Mas é no clube carioca que o estrangeiro faz mais sucesso, empilhando taças e conseguindo números extraordinários.
Em 2022, Arrascaeta já igualou o seu maior número de assistências em um ano. São 21, sendo 19 pelo Rubro-Negro e duas pela seleção do Uruguai. São os mesmos números de 2019, seu primeiro ano jogando no Rio de Janeiro.
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Mas Arrascaeta marcou mais gols em 2019: 19 contra 17 em 2022. Ou seja, são 23 participações em gols contra 21 neste ano. Mas a temporada ainda não terminou e o jogador está muito perto de bater o seu recorde pessoal. O Flamengo tem, pelo menos, mais dez jogos. Dois são pela final da Copa do Brasil e um pela final da Libertadores. Os outros sete acontecem na reta final do Brasileirão.
Isso significa que Arrascaeta tem tudo para bater seus recordes pessoais vestindo a camisa do Flamengo. Mas para isso, precisa focar em conquistas os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil. Vale lembrar que é improvável que o time titular jogue as partidas do Brasileirão, o que diminui o tempo do uruguaio para no mínimo três jogos pelas finais das copas.
Uruguaio atinge marca em jogo contra o Red Bull Bragantino
Foi contra o Red Bull Bragantino que Arrascaeta alcançou a assistência de número 21 no ano. O meia deu dois passes para os gols de Gabigol e Pedro, na vitória por 4 a 1 no Maracanã, no dia 1º de outubro. O atleta ainda deu passe para um lance que culminou em pênalti marcado sobre Gabigol e ainda mostrou sua genialidade em belo chute de longe. Relembre os lances de Arrascaeta na partida:
Arrascaeta joga finais pelo Flamengo com pubalgia
Arrascaeta fará jogos no ‘sacrifício’, segundo o UOL. O jogador constatou pubalgia e o MRN trouxe entrevista com o fisioterapeuta Hector Pelerano. O profissional explica que o tempo médio de recuperação é de até 12 semanas que Dorival Júnior deve fazer uma administração do tempo do jogador em campo.
“Fator importante a se considerar é que estamos na reta final da temporada e com os jogos mais decisivos chegando, além de uma Copa do Mundo ao final disso. Arrascaeta não tem esse tempo disponível para tratamento, então vejo Dorival, com possíveis relatórios do Departamento Médico rubro-negro, fazendo um controle de minutos em cima de quanto tempo durante uma partida ele consegue jogar sem dor, versus quanta dor ele aguenta, versus o risco da lesão se agravar”, finaliza o fisioterapeuta.