Arbitragem em decisão é sempre um assunto polêmico e o jogo desta quinta-feira (23), não foge a regra. Flamengo e Junior Barranquilla fazem a primeira partida da semifinal da Copa Sul-Americana, e o árbitro para a confronto é Jose Argote (VEN), com o auxilio de Luis Murillo (VEN), e Carlos Lopez (VEN).
A polêmica da vez gira em torno da nacionalidade do juiz. De acordo com o jornalista argentino, Marcelo Benini, Jose Argote é colombiano, o que o impossibilitaria de arbitrar o duelo da equipe colombiana contra o Rubro-Negro. Benini afirma que o árbitro nasceu na Colômbia e teria um documento de nacionalidade falso.
Por outra via, Sálvio Espínola, ex-árbitro, e atualmente comentarista da ESPN Brasil, comentou que Argote nasceu na Venezuela e tem nacionalidade, porém se formou em veterinária no país vizinho, sendo essa a razão de tal registro. A justificativa vai de encontro com as publicações de Marcelo Benini que diz ter acontecido o contrário. O juiz seria colombiano e, na verdade, formado em Maracaibo, tanto para sua graduação principal, quanto no curso de arbitragem.
No ano passado, Jose Argote causou polêmica apitando a partida na Colômbia, entre Atlético Nacional e Huracán pelas oitavas de final da Libertadores. Na ocasião, o time de Medellín garantiu a classificação com vitória de 4 a 2. Os argentinos reclamaram muito de Argote pela marcação de um pênalti para o time da casa, além da expulsão de um jogador dos visitantes.
Em 2017, o árbitro comandou o apito no confronto de Botafogo e Grêmio, irritando as duas equipes. O tricolor gaúcho reclamou de um suposto pênalti de Arnaldo em Arthur. Na jogada, Argote mandou seguir. Logo após uma cobrança de escanteio, a bola resvalou no braço do alvinegro Matheus Fernandes, também ignorado pelo árbitro. Pelo lado carioca, a reclamação veio por conta de um duvidoso pênalti não marcado de Edílson em Roger.