Equipe de arbitragem que não marcou dois pênaltis do Flamengo contra o Internacional é escolhida pela CBF para apitar a decisão das quartas de final da Copa do Brasil
O Flamengo protocolou uma petição na justiça solicitando à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a substituição da equipe de arbitragem escolhida para a partida de quarta-feira, 18, contra o São Paulo, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Segundo o ofício, os árbitros escalados para o jogo são os mesmos responsáveis por cometer erros graves e prejudiciais ao time rubro-negro no empate de 2 a 2 contra o Internacional, pelo Campeonato Brasileiro.
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O documento foi protocolado no último sábado, 14, e direcionado ao presidente da comissão de arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, solicitando a substituição da equipe de arbitragem escalada formada por Wilton Pereira Sampaio, Fabrício Vilarinho da Silva e Eduardo Tomaz de Aquino Valadão. Dentre os argumentos apresentados, o ofício alega que “há menos de um mês, no dia 25 de outubro, em partida disputada contra a equipe do S. C. Internacional, os mesmos árbitros foram escalados e cometeram vários erros técnicos, com clara interferência no resultado final da partida”. As informações são do GE.
Na petição, o Flamengo relembra os erros cometidos pelos referidos árbitros: “deixaram de assinalar dois pênaltis gritantes, que deixaram de ser marcados, em absurdo erro técnico”. Na solicitação, o documento também faz uma análise quanto ao desgaste emocional gerado ao elenco rubro-negro devido às falhas cometidas pela arbitragem: “Diante dos fatos narrados, ficou evidente que na mencionada partida foi gerado um enorme desgaste emocional entre os jogadores da equipe do Flamengo e os mesmos árbitros, fato corroborado pela aplicação de seis advertências somente contra a equipe do Flamengo.
(…) Não é prudente que o Flamengo, em decorrência da importância do próximo jogo, fique novamente sujeito a sofrer penalidades com base em falhas técnicas na arbitragem, principalmente por novos erros graves”. Até o momento, nem Leonardo Gaciba e nem a Confederação se pronunciaram sobre o ofício.
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*Imagem: Marcelo Cortes/CRF
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