Após nova briga, dirigente do Flamengo cancela curso sobre gestão de crise

O membro do “Conselhinho de Futebol” do Flamengo Diogo Lemos cancelou a participação que teria nesta segunda e terça-feira (21 e 22) em um curso online sobre gestão de crise. A presença tinha virado motivo de piada depois que o mau ambiente no futebol do Flamengo desencadeou na agressão do preparador físico Pablo Fernández ao atacante Pedro no vestiário.

Entretanto, o cancelamento da participação de Lemos no curso só veio após outra briga. Neste caso, a disputa no treino entre Gérson e Varela que levou o uruguaio a ter que fazer uma cirurgia no rosto.

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Os reponsáveis pela organização do curso informaram aos inscritos sobre o cancelamento da participação de Lemos no último sábado. Portanto, antes da vitória do Flamengo contra o Coritiba no Campeonato Brasileiro com gol de Gérson nos acréscimos.

Os organizadores não informaram o motivo do cancelamento. Afirmaram apenas que “Diogo Lemos, nosso convidado do Flamengo, não vai conseguir participar desse evento”.

A palestra sobre gestão de crises acontecerá nesta segunda Ela terá participação de Betão, coordenador técnico do Avaí, Lucas Klein, coordenador técnico da base do Figueirense e Ramon Bisson, gerente de futebol da Portuguesa.

Entretanto, o anúncio diz que o curso fez “uma modificação na nossa programação, que acreditamos que ficará mais interessante para vocês”. Dessa forma, os organizadores revelaram a substituição da presença de Lemos por uma “masterclass sobre as SAFs e o futuro do Fortaleza”, com a presença do vice-presidente Fiscal do clube Bruno Acioli e o conselheiro fiscal Hiago Brito.

Dirigente ampliou seu papel no futebol do Flamengo este ano

Membro do Conselhinho de Futebol desde o início da gestão Rodolfo Landim, Diogo Lemos vem participando mais do dia a dia do clube nesta temporada, representando o clube em viagens e participando de reuniões com jogadores. Coincidentemente ou não, o futebol rubro-negro vive sua pior temporada desde 2019 justamente no ano em que Lemos se torna mais ativo como dirigente.

Apesar disso, ele chegou a ter o nome ventilado como mais forte concorrente a substituir Marcos Braz caso o vice-presidente de Futebol optasse por deixar o clube para priorizar sua carreira política.