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A profunda entrevista do filósofo do futebol Fred Luz

Adriano MeloAdriano Melo18 de outubro de 2017, 09:32h16 Mins Read
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alfarrábios do melo

“Laissez-faire, laissez-passer, le monde va de lui même (Deixar fazer, deixar passar, que o mundo vai por si mesmo) ” – QUESNAY, François.

“Ouça um bom conselho/ Que eu lhe dou de graça/ Inútil dormir que a dor não passa/ Espere sentado/ Ou você se cansa/ Está provado, quem espera nunca alcança” – BUARQUE, Chico

 

Contarei uma história de um casal. História fictícia, mas que poderia ser real. Casal jovem, poucos anos de casado, ambos começando a vida profissional. Um dia, a moça pensa: “quero ser mãe”, o rapaz assente: “quero ser pai”. Um ou dois filhos, imaginam. E começam a projetar a imagem dos pequenos correndo pela casa, das brincadeiras, de uma vida em família, essas coisas que se vê nos comerciais de margarina. E se animam. Mas logo ponderam: “A casa é pequena, precisa de uma casa maior”, “Preciso concluir o mestrado antes de me dedicar à maternidade”, “Acho que em mais um tempo consigo minha promoção”, “Antes disso preciso trocar o carro”, “Aquela viagem dos sonhos pra Paris”, entre outras prioridades que vão emergindo no pensamento de ambos. Sim, eles querem ter filhos, mas há outras prioridades. “Com certeza teremos um filho. Algum dia isso acontecerá”.

Ou seja, na verdade não querem. Até desejam, mas não querem.

Passam-se alguns anos. Seguem morando na mesma casa. Não viajaram pra Paris. O carro não foi trocado. A promoção do rapaz não veio. A moça terminou o mestrado, mas perdeu o emprego. As contas da casa nem sempre fecham. Mesmo assim, olham-se fixamente, pensam, ponderam, fazem conta daqui e dali e decidem: “f-se”. E resolvem “engravidar”. E a partir dali todo o cotidiano e toda a estrutura do casal estará, nos próximos meses, voltado ao projeto de colocar no mundo uma criança. “Loucura, insensatez”, ouvirão. Mas insistirão assim mesmo. E terão o filho. Que nascerá saudável e será criado sem que nada lhe falte, apesar dos sacrifícios. Renúncias.

Porque seus pais assim o quiseram.
 

* * *

Há cerca de seis dias, o CEO do Flamengo, Fred Luz, concedeu longa entrevista ao Globoesporte.com, onde desenvolveu algumas linhas de raciocínio acerca de seu trabalho no clube e, em especial, no futebol, onde admitiu a necessidade de prestar uma “atenção especial”. Entre outras declarações, uma em particular chamou a atenção:

“Não tenho dúvida de que o Flamengo vai engrenar. Assim como eu sei que eu vou morrer (risos), só não sei quando nem como, eu tenho certeza de que o Flamengo vai engrenar. Só não sei quando.”

O responsável pela execução do planejamento estratégico da instituição, pela movimentação do maior orçamento da história do clube e do futebol brasileiro, informa candidamente que “não sabe quando nem como” o Flamengo irá se tornar protagonista.

Na segunda-feira próxima passada, o meia Diego, um dos principais jogadores da equipe, concedeu entrevista coletiva, falando da sua atuação contra a Chapecoense, dos momentos difíceis vividos após a Final da Copa do Brasil, da frustração com a lesão que o tirou da Seleção Brasileira. Em determinado momento, declarou o seguinte:

“Temos que fazer as coisas como acreditamos. O trabalho será recompensado em algum momento. Vai acontecer.”

Quando se coteja a declaração de uma das lideranças e referências do elenco com a frase do “presidente profissional” do clube, percebe-se, sem nenhum esforço, a similaridade de teor. Significa que a mensagem transmitida pela cúpula diretiva do Flamengo chegou ao “chão de fábrica”. Uma índole determinista, fatalista, quase bovina de esperar que “o destino ajeite as coisas”.

Daí se torna ao início dessas linhas. O Flamengo realmente QUER ser campeão? Protagonista?

O Flamengo está disposto a estabelecer renúncias, a se indispor, a se indignar com os resultados obtidos no campo? O Flamengo realmente demonstra insatisfação com sua posição intermediária no Brasileiro e com a precoce eliminação na Fase de Grupos da Libertadores?

Tornemos à entrevista do Sr. Luz.

“Discordo completamente disso aí, acho que tem muita cobrança, os próprios jogadores se cobram muito (…) Temos que corrigir isso e identificar o que está acontecendo com a gente.”

“Se o Flamengo ficar entre os quatro primeiros no Brasileiro e ganhar a Sul-Americana, acho que terá sido um bom ano para o Flamengo.”

Perceba-se a contradição entre uma pretensa assertiva declaratória de que “há cobrança” e a frase seguinte, de conformismo e aceitação de um desfecho amealhando resultados muito abaixo aos anseios do torcedor flamengo. O Flamengo, na pessoa de seu principal dirigente remunerado, avisa à sua torcida e aos seus empregados que aceita como “boa” uma temporada onde o time, um dos mais caros do país e do continente, terá, hipoteticamente, amealhado um quarto lugar no Brasileiro e uma conquista de uma Copa Sul-Americana, torneio que, em que pese sua relevância continental, serviria como uma espécie de “prêmio de consolação” ocasionado pela precoce eliminação na Libertadores. Naturalmente, o time conquistou o Estadual.

Foi para conquistar Estaduais que se mobilizou tanta gente lá atrás, em 2012?

O que se seguirá poderá chocar, parecer cru, reacionário, ultrapassado, corja, ou gerar outras reações do tipo. Mas a questão é que o que o torcedor quer ver, o que o torcedor quer viver, o que o torcedor quer sentir, é o Flamengo ganhando, ralando a bunda no chão, erguendo taças. O torcedor não está preocupado se os jogadores estão recebendo em dia, se estão treinando em CT de mármore ou no barrão, se o ticket médio é de R$ 5 ou de R$ 500. O torcedor nem abre notícia de “prêmio financeiro”, “clube cidadão”, “benchmark” ou outras filigranas. O torcedor quer ver gol. Quer ver 90 minutos de futebol e ter a certeza que seu time irá derrotar o adversário. E, caso não aconteça, ao menos sair de campo tendo se sentido representado.

O Flamengo de hoje nos representa?

Não se trata de fazer apologia aos tempos românticos do atraso ou das dívidas. Até porque essa discussão já deveria ter sido superada. O que se trata é de exigir que se arrebentem as muletas, os subterfúgios, as douradas de pílula, as armadilhas do longo prazo. Queremos ser campeões. HOJE. AGORA. JÁ. E se isso não estiver nem perto de acontecer, como tem sido a tônica da temporada, que se cortem cabeças, que se reformule, que se admita o erro. Que se AJA.

Que se QUEIRA ser campeão. Como nós queremos.

“Acho que no momento em que foi feito o planejamento, ele foi bem feito. Depois, se mostrou que poderíamos ter feito coisas diferentes.” – LUZ, Fred

Boa semana a todos.

 


Adriano Melo escreve seus Alfarrábios todas as quartas-feiras aqui no MRN e também no Buteco do Flamengo. Siga-o no Twitter: @Adrianomelo72
 

Imagem do post e das redes sociais: Reprodução Globoesporte.com

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