Close Menu
  • Apostas
  • Notícias do Flamengo
    • Eleições do Flamengo
    • Estádio do Flamengo
    • Colunas
    • Entrevistas
  • Futebol
    • Mercado da Bola
    • Notícias do Rival
    • Futebol Feminino
    • Futebol Base
  • Outros Esportes
    • Vôlei
    • Ginástica Artística
    • Basquete
    • eSPORTS
    • Canoagem
    • Remo
  • TV MRN
  • Especiais
    • Personagens do Semestre Perdido
    • Famosos do Flamengo
    • História do Flamengo
    • Biografia Rubro Negra 1978-1992
Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp
Flamengo | Últimas notícias, resultados e próximos jogos
  • Apostas
  • Notícias do Flamengo
    • Eleições do Flamengo
    • Estádio do Flamengo
    • Colunas
    • Entrevistas
  • Futebol
    • Mercado da Bola
    • Notícias do Rival
    • Futebol Feminino
    • Futebol Base
  • Outros Esportes
    • Vôlei
    • Ginástica Artística
    • Basquete
    • eSPORTS
    • Canoagem
    • Remo
  • TV MRN
  • Especiais
    • Personagens do Semestre Perdido
    • Famosos do Flamengo
    • História do Flamengo
    • Biografia Rubro Negra 1978-1992
Flamengo | Últimas notícias, resultados e próximos jogos

A primeira Taça Guanabara, para lembrar e nunca esquecer

Emmanuel do ValleEmmanuel do Valle16 de fevereiro de 2018, 15:50h18 Mins Read
Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Muitos torcedores não sabem, mas a Taça Guanabara já foi, em seu início, um campeonato à parte do Estadual. Entre 1965 – ano de sua primeira disputa, em comemoração ao Quarto Centenário de fundação da cidade do Rio de Janeiro – e 1971 (com uma breve volta ao formato no ano de 1980), a competição era disputada ora antes, ora depois do torneio principal, quase sempre num modelo de tiro curto, com seis ou até oito participantes, durando cerca de um mês. A exceção à essa regra aconteceu em 1970 – justamente na primeira edição vencida pelo Flamengo, cuja história contamos agora.

No blog: Carnaval Rubro-Negro com taça internacional

Era ano de Copa do Mundo, abrindo uma fenda de pouco mais de 20 dias bem no meio de um calendário o qual nos últimos anos já vinha comportando o Campeonato Estadual e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, além da própria Taça Guanabara. A preparação cuidadosa por parte da Seleção Brasileira para enfrentar a altitude e o desgaste físico do Mundial no México também implicava em desfalcar alguns dos grandes clubes de seus principais craques. Dessa forma, esses clubes não aceitariam jogar um Estadual – competição ainda de enorme relevância na época – mutilados de seus astros.

A solução foi passar a Taça Guanabara para o primeiro semestre, espichando-a como nunca se havia feito antes, enquanto Campeonato Carioca e Robertão seriam ensanduichados a partir do período pós-Copa, até dezembro. O resultado foi aquela que pode ser considerada, sem exagero, a maior edição do torneio em todos os tempos. Com início marcado para 3 de março e a decisão para 31 de maio, sua duração chegou a superar a do próprio Carioca (90 dias contra 86), disputado do fim de junho a meados de setembro.

Naquele ano, pela primeira vez, todas as 12 equipes que participavam do campeonato do então estado da Guanabara disputariam o torneio “aperitivo”. A tabela dividia os clubes em dois grupos, que jogariam entre si no primeiro turno, com os quatro melhores de cada seguindo adiante. No segundo, com a pontuação novamente zerada, os quatro de uma chave enfrentariam os da outra. O pior seria eliminado, e o turno final teria seis times, jogando todos contra todos, novamente com os pontos contados do zero. Em vez de ser um turno, a Taça Guanabara teria três turnos. Seria um campeonato de fôlego.

E fôlego parecia não faltar ao Flamengo, que havia acabado de conquistar o Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro, superando o Vasco (2 a 0), o Independiente argentino (6 a 1) e a seleção da Romênia (4 a 1) com um futebol de marcação adiantada, pressão na saída de bola e luta incessante em todos os setores do campo. Tanta bravura e dedicação demonstrada pelos devotados comandados de Yustrich – técnico extremamente rígido, mas também paternalista – tinham um preço, no entanto.

Em parte pela intensa carga de treinamentos, em parte pela violência dos adversários, o elenco passou a sofrer sucessivas baixas. Na estreia na Taça – 0 a 0 com o Botafogo em autêntica batalha campal – o Fla perdeu por lesão os zagueiros Washington (atingido no calcanhar pelo centroavante alvinegro Roberto Miranda) e Tinho, mais o atacante Dionísio (seu artilheiro até então, cobiçado pelo Corinthians). Depois perderia o argentino Doval, também contundido, e o atacante Nei, que operaria o joelho, além do jovem ponta-esquerda Arílson convocado por Zagallo para a preparação da Seleção para a Copa. Sem falar no experiente zagueiro Brito, já ausente do time pelo mesmo motivo desde janeiro.

A primeira crise

Aos poucos, o treinador rubro-negro fazia um trabalho de reposição de peças. Lançava garotos (como o centroavante Adãozinho), aproveitava ex-juvenis (casos de Zanata, Tinteiro e Ademir) e utilizava atletas que ele mesmo havia trazido do futebol mineiro, como o goleiro Adão e o ponta-esquerda Caldeira. Assim, o time fazia o possível, na base da luta, garra e disposição, para não deixar cair o ritmo. O que vinha conseguindo, até a primeira derrota: 1 a 0 para o America, em 29 de março, num jogo em que o Flamengo teve Murilo e Caldeira expulsos. A este tropeço seguiu-se outro: 1 a 0 para o Bonsucesso (ainda haveria um terceiro, ao perder para o Coritiba em amistoso na capital paranaense). E as mesmas vozes que exaltavam Yustrich como revigorador do time passaram a condenar seus métodos.

Mas a sequência de maus resultados parou por aí. O Fla perdeu quando pôde e saiu do princípio de crise com vitória pelo placar mínimo, sobre um bom time do Olaria, na abertura do segundo turno. E pareceu embalar de vez em um triunfo redentor sobre o Fluminense com gol de Adãozinho, em 19 de abril, em partida na qual brilhou um jogador que no começo do ano esteve até para deixar a Gávea – mas, felizmente para os rubro-negros, não apareceram interessados em seu passe: o paraguaio Reyes, meia de origem, mas que se reinventou como zagueiro durante a excursão de um time misto rubro-negro ao Japão.

Reyes, no entanto, se envolveria em lance pitoresco que entrou para o folclore do futebol carioca no jogo seguinte, contra o Bangu. Com a bola dominada, o zagueiro era observado à distância pelo atacante banguense Dé, que chupava uma pedra de gelo para amenizar o forte calor que fazia naquele 25 de abril. Para o espanto geral, o “Aranha” atirou a pedra contra a bola, tirando-a do controle de Reyes, e marcou o segundo para os alvirrubros numa surpreendente goleada de 4 a 0.

Deixou chegar

Apesar do vexame, não houve maiores dramas. Um empate sem gols com o Vasco na última rodada serviu para garantir o Fla no turno final. E aí não houve mais quem segurasse, em um velho exemplo da mística do “deixou chegar”.

O time estreou batendo o mesmo Cruzmaltino por 2 a 0, dois gols de Fio no segundo tempo, quando o time já jogava com um a menos – Tinho fora expulso aos 35 minutos da etapa inicial. Depois, vingou-se do Bangu, fazendo 3 a 1, com dois de Arílson – de volta após ter sido cortado da lista final dos 22 de Zagallo – e outro do futuro “Maravilha”. Na terceira rodada, foi a vez do Botafogo: 2 a 1, gols de Zanata cobrando pênalti e Doval. A próxima vítima foi o America, em nova vingança: 2 a 0, gols de Ademir e Rodrigues Neto, no resultado que permitiu ao Flamengo jogar pelo empate contra o Fluminense, na última rodada, para levantar o caneco pela primeira vez.

E, diante de mais de 106 mil torcedores, ele veio: 1 a 1. Os rubro-negros saíram na frente com Fio aos 43 do primeiro tempo. Permitiram a igualdade tricolor com Jair, aos três da etapa final. Perderam Ademir e Arílson lesionados. Mas com raça, fibra e espírito de luta, bem ao estilo Yustrich, garantiram o resultado e conquistaram a primeira Taça Guanabara da história do clube. A massa vibrou. O treinador – rígido quando necessário, mas emotivo na mesma medida – chorou.

Outras 19 conquistas da taça viriam depois, tornando o Flamengo o maior vencedor do torneio, disparado. Acumularam-se também histórias memoráveis, como o show de Caio “Cambalhota” nos 5 a 2 sobre o Fluminense em 1972; os gols decisivos de Adílio contra o Vasco em 1982 e de novo contra o Flu em 1984; o dia em que o zagueiro botafoguense Márcio Teodoro virou “Teadoro” em 1995; o pênalti espírita de Cássio contra os tricolores em 2001; a virada com “chororô” alvinegro em 2008… Neste domingo, o time enfrenta o Boavista – batido na decisão de 2011 – de olho no 21ª triunfo.

O jogo do título da primeira Taça Guanabara rubro-negra:
FLAMENGO 1 x 1 FLUMINENSE
Taça Guanabara – turno final – última rodada
Data: 31 de maio de 1970
Local: Maracanã
Público: 106.515 pagantes
Renda: Cr$ 568.746,50
Árbitro: José Mário Vinhas.
Gols: Fio aos 43 do 1º tempo (1-0); Jair aos 3 do 2º tempo (1-1).

Flamengo: Adão – Murilo, Washington, Reyes e Paulo Henrique – Liminha e Zanata – Ademir (Rodrigues Neto), Adãozinho, Fio e Arílson (Caldeira). Técnico: Yustrich.

Fluminense: Jairo – Oliveira, Galhardo, Assis e Toninho – Denílson e Didi – Cafuringa, Flávio, Jair e Lula. Técnico: Paulo Amaral.
 

Imagem destacada no post e redes sociais: Reprodução

Quer ser apoiador do Mundo Rubro Negro? CLIQUE AQUI!

 
Emmanuel do Valle é jornalista e pesquisador sobre a história do futebol brasileiro e mundial, e entende que a do Flamengo é grandiosa demais para ficar esquecida na estante. Dono do blog Flamengo Alternativo, também colabora com o site Trivela, além de escrever toda sexta no Mundo Rubro Negro.

LEIA MAIS NO BLOG MEMÓRIA RUBRO-NEGRA

> O Fla contra o Ceará em Fortaleza: invencibilidade, fratura e expulsão
> As oito vezes em que o Fla bateu o Vitória em Salvador pelo Brasileiro
> Sete grandes nordestinos e um Flamengo
> Nos 60 anos de Tita, alguns momentos em que ele honrou o Manto
> Os 33 anos do “jogo do papel higiênico”
> Cinco grandes vitórias do Flamengo fora de casa pela Libertadores
> Virada à paulistana: 60 anos de uma épica vitória sobre o Santos de Pelé
> Há 50 anos, goleada e festa no Maracanã para um ídolo que voltava
> Os seis duelos contra o River no Rio
> A primeira Taça Guanabara, para lembrar e nunca esquecer
> Carnaval Rubro-Negro com taça internacional
> Um olé com chocolate na Bombonera
> Uma história de clássico, de baile e de casa cheia
> A Balança da História
> O verniz do improvável

Previous ArticleNova Iguaçu e Flamengo duelam pela liderança da Taça GB Sub-20
Next Article Estreia do Flamengo na Libertadores será no Engenhão

Leia mais

Sofascore destaca números de Wesley com liderança importante

28 de novembro de 2024, 13:38h

Zico fará Jogo das Estrelas no Japão em 2025

28 de novembro de 2024, 13:28h

Meia do Internacional deve enfrentar o Flamengo no sacrifício

28 de novembro de 2024, 13:18h

STJD: Alcaraz está livre para jogar, mas Braz é suspenso e perde fim do Brasileirão

28 de novembro de 2024, 13:17h
Posts recentes
  • Sofascore destaca números de Wesley com liderança importante
  • Zico fará Jogo das Estrelas no Japão em 2025
  • Meia do Internacional deve enfrentar o Flamengo no sacrifício
  • STJD: Alcaraz está livre para jogar, mas Braz é suspenso e perde fim do Brasileirão
  • Flamengo x Internacional: Rochet projeta dificuldades no Maracanã 
Tags
Arrascaeta Arturo Vidal Botafogo Bruno Henrique Campeonato Brasileiro Contratações do Flamengo Copa do Brasil Copinha Corinthians CRF Dorival Júnior Estádio do Flamengo Filipe Luís Flamengo Futebol Base Futebol Feminino Futebol Onde Assistir Futebol Profissional Gabigol Gerson Jorge Jesus Lesões no Flamengo Libertadores Lucas Paquetá Maracanã Marcos Braz Mercado da Bola Michael Mundial de Clubes Ninho do Urubu Paulo Sousa Pedro Flamengo Próximos Jogos do Flamengo Real Madrid Rogerio Ceni Seleção Brasileira São Paulo Tite Vinícius Júnior Vitor Pereira (técnico) Vôlei Zico Zé Ricardo (treinador) Éverton Ribeiro Últimas notícias do Flamengo
Facebook X (Twitter) Instagram YouTube WhatsApp Telegram RSS
  • Sobre Nós
  • Trabalhe conosco
  • Política de Privacidade
© 2025 Mundo Rubro Negro. Designed by Mundo Conteúdos Digitais

Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.